No Dia do Médico, Rio lança campanha de valorização dos profissionais
Mulheres com partos de alto risco, que venceram as dificuldades, estrelam campanha “Meu doutor é fechamento”, da Secretaria de Saúde
atualizado
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Rio de Janeiro – De um lado, a manicure Valesca Andrade da Silva, de 33 anos. Do outro, a dona de casa Sarah Domiciano Camargo da Silva, de 24 anos. Em comum, a vontade de agradecer e retribuir o carinho e a atenção que receberam das equipes médicas que as atenderam nos momentos mais importantes de suas vidas: seu partos.
“Não queria morrer sem olhar a carinha dela”, conta Valesca, mãe da pequena Elloá, hoje com 7 meses de vida. Valesca precisou realizar um parto de emergência no Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói, antes de ser entubada por complicações da Covid-19 e resistiu acordada até olhar para o rosto da bebê. “Fiquei internada 45 dias e fui muito bem cuidada”, completa ela, que participa da campanha “Meu doutor é fechamento” da Secretaria de Estado de Saúde, lançada nesta segunda (18/10), quando é comemorado o Dia do Médico.
Sarah e as trigêmeas (3)
Sarah e as trigêmeas (2)
Sarah e as trigêmeas (1)
Valesca Andrade da Silva, de 33, entubada após o parto (1) (1)
Reprodução
Valesca Andrade da Silva, de 33, entubada após o parto (2)
Reprodução
Valesca Andrade da Silva, de 33, entubada após o parto (3)
Reprodução
A emoção de Valesca em agradecer é compartilhada pela dona de casa Sarah Domiciano Camargo da Silva, de 24 anos, mãe das trigêmeas que emocionaram o país por serem um caso raro de xifópagas – em que duas nascem com parte dos corpos unidos. Gabriella e Raphaella compartilhavam o mesmo fígado e foram operadas no Hospital Estadual da Criança, em Vila Valqueire, na zona norte do Rio.
Sarah reforça o coro e agradece por toda a dedicação que recebeu dos mais de 50 profissionais de diversas especialidades da unidade, referência para casos de alta complexidade em crianças e jovens até 19 anos. “Foram 10 meses de internação. Elas nasceram de 7 meses e precisei de todo cuidado e apoio, eles abraçaram a nossa causa, a nossa luta, se empenharam muito em pesquisar, estudar, ver outros casos, porque era inédito no hospital. Somos muito agradecidos, elas evoluíram superbem”, conta Sarah, que hoje cuida das três meninas em sua casa em Rio Claro.
