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Nísia sobre vacina contra a dengue: “Não podemos vender uma ilusão”

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou que a vacinação deve ter impacto restrito no atual surto da doença

atualizado

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Julia Prado/MS
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1 de 1 Imagem colorida de Ministra da Saúde Nísia Trindade - Foto: Julia Prado/MS

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou nesta quarta-feira (7/2) que o governo “não pode vender uma ilusão” de que a vacinação contra a dengue, prevista para começar nos próximos dias, terá impacto no atual surto da doença no país.

O imunizante Qdenga, produzido pelo laboratório Takeda, é aplicado em duas doses com intervalo de três meses entre elas. Além disso, a fabricante ofereceu um número reduzido de doses para compra pelo governo federal — um total de 5,2 milhões, capazes de imunizar 3,2 milhões de pessoas.

“A vacina não deve ser vista como um instrumento mágico. Porque precisa de duas doses, é um intervalo de três meses e, como todos sabem, [temos] uma oferta do laboratório limitada de doses”, pontuou a ministra durante entrevista após o evento de lançamento do Programa Brasil Saudável.

“Temos que olhar essa vacina de forma diferente. A mensagem, agora, é controle de vetores [o mosquito Aedes aegypti] e cuidado. Ela [vacina]terá um impacto restrito para esses surtos. Observa-se, então, três meses de intervalo. A gente não pode vender uma ilusão”, afirmou Nísia.

Durante a conversa, a ministra também reafirmou que ainda não há necessidade de decretar emergência nacional diante dos números da doença no país.

Casos explodem

O país registrou 364.855 casos prováveis de dengue até esta quarta-feira (7/2), além de 40 óbitos pela doença confirmados e 265 em investigação.

“Estamos com uma coordenação das operações de emergências (COE), já instalado desde sábado (3/2). Neste momento, essa é a estratégia do ponto de vista nacional que nós consideramos adequada”, destacou.

“Um país com as dimensões do Brasil, diferenças socioambientais, regime de chuvas, etc., neste momento, não faz sentido uma emergência nacional. O que não quer dizer que nós não estejamos em um estado de alerta nacional”, ressaltou a ministra da Saúde.

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