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NatGeo, Unesco e governo francês querem ajudar Museu Nacional

Presidente da primeira instituição se reuniu nesta terça-feira com embaixador do Brasil em Washington (EUA) para tratar sobre incêndio no RJ

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JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
1 de 1 - Foto: JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Representantes de duas instituições internacionais, além do governo da França, já ofereceram ajuda para reconstruir ou recompor o acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro, prédio de 215 anos destruído em um incêndio na noite de domingo (2/9). As informações são do Jornal Nacional, da TV Globo.

Em reunião nesta terça-feira (4/9) com o embaixador do Brasil em Washington (EUA), Sergio Amaral, o diretor-executivo da National Geographic Society (NatGeo), Gary Knell, ofereceu apoio da entidade para a reconstrução do prédio, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Segundo ele, a instituição pode oferecer tanto auxílio financeiro quanto parte de seu acervo, focado na história natural e antropologia.

“Eles estão preparando uma oferta ao governo brasileiro para reunir parte de seu acervo, que é muito grande em história natural, e se colocaram à disposição até para fazer a aproximação com outros museus do mundo”, declarou Amaral, segundo o noticiário. Neste sentido, a NatGeo pode encaminhar ao Brasil tanto originais quanto cópias de seu acervo. De acordo com o embaixador, a instituição já está acionando pesquisadores e colaboradores no Brasil para auxiliarem na recomposição do acervo do Museu Nacional.

França e Unesco
Mais cedo, ainda de acordo com o Jornal Nacional, o governo francês e a Agência das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) já tinham se prontificado a colaborarem com o trabalho de reconstrução. A França, lembrou o telejornal, é um dos países que mais investem na segurança do patrimônio histórico: no país, todo grande museu é obrigado a manter equipe de bombeiros 24 horas por dia; no Louvre, em Paris, há um batalhão da corporação instalado no prédio.

“Estamos devastados, pois sabemos que o que foi destruído jamais voltará a existir”, disse Ieng Strong, responsável da Unesco pelo setor de museu. A entidade avalia que o incêndio no Rio destruiu grande parte da história e da identidade do continente americano. Segundo Strong, a perda só é comparável à destruição feita pelo Estado Islâmico na Síria.

Nesta terça-feira (4), no Louvre em Abu Dhabi, o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, disse que o Museu Nacional do Rio, assim como o Louvre, é um símbolo do diálogo cultural, e que, no incêndio, uma parte da memória da humanidade foi destruída.

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