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“Não é motivo de pânico”, diz diretor da Anvisa sobre doses interditadas da Coronavac

Presidente declarou que suspensão da aplicação de alguns lotes do imunizante foi por cautela e não coloca Coronavac em descrédito

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
CPI covid senado Oitiva do Antonio Barra Torres diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária 1
1 de 1 CPI covid senado Oitiva do Antonio Barra Torres diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária 1 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, defendeu que não há motivo para pânico depois da interdição preventiva de 12,1 milhões de doses da Coronavac.

A declaração foi feita ao jornal O Globo neste sábado (4/9).

Os lotes da vacina foram produzidos em uma fábrica da China sem autorização da Anvisa. Por isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou que alguns lotes da vacina teriam sua aplicação suspensa, já que foram envasados em uma empresa sem o Certificado de Boas Práticas de Fabricação. Oito estados receberam os lotes interditados. Clique aqui para saber quais.

O próprio Instituto Butantan, responsável pela distribuição do imunizante no Brasil, constatou a falta do certificado e notificou a Anvisa. Segundo o Butantan, as doses “são seguras para a população”.

“Eu classificaria como um processo administrativo, regulatório, que pode acontecer. E é uma medida cautelar para prevenir e evitar qualquer tipo de dúvida diante de um produto tão importante. Então não é nenhum demérito à vacina”, explicou Antônio Barra Torres ao jornal O Globo.

O diretor-presidente também declarou que está sendo avaliado se será necessária uma visita até a fábrica chinesa. Além disso, a agência analisa se já há documentação suficiente para a empresa ser certificada.

Barra Torres lembrou que as vacinas que são aprovadas no Brasil seguiram avaliação rigorosa e foram amparadas por regras da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Não é motivo de pânico e preocupação em relação a esse quesito.”

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