metropoles.com

Mulher de Nem da Rocinha pede para sair da cadeia e cuidar da filha

Mãe de Danúbia ficava com a neta, mas ela morreu, aos 63 anos, de pneumonia no último dia 21 de janeiro

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução/Redes sociais
Danubia
1 de 1 Danubia - Foto: Reprodução/Redes sociais

Rio de Janeiro – Os advogados de Danúbia de Souza Rangel, mulher do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, entraram com um habeas corpus no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro pedindo que a cliente seja solta. O principal argumento utilizado pela defesa é de que a filha de Danúbia e Nem, que tem 8 anos, está sem responsável legal após a morte da avó materna no mês passado.

A mãe de Danúbia, Maria das Graças de Souza, de 63 anos, faleceu de pneumonia no último dia 21 de janeiro. Era ela quem cuidava da neta. O atestado de óbito da avó foi anexado ao pedido dos advogados na 2ª Câmara Criminal do TJ, de acordo com reportagem do jornal Extra.

Os advogados contestam, no habeas corpus, decisão da Vara de Execuções Penais (VEP) do Rio que negou liberdade condicional à Danúbia e pedem que o benefício seja concedido. O juiz Leonardo Rodrigues da Silva Picanço, da VEP, alegou na decisão do último dia 27 que apesar de Danúbia ter cumprido o tempo de pena necessário para obter o benefício, não possui comportamento considerado satisfatório.

O pedido dos advogados já foi negado liminarmente pela desembargadora Katia Maria Amaral Jangutta, que é relatora do caso. A solicitação será submetida aos desembargadores da 2ª Câmara Criminal, mas ainda não há data marcada para o julgamento.

Mulher de Nem da Rocinha

A mulher de Nem está presa desde outubro de 2017. Ela havia sido detida preventivamente por esse mesmo processo de março de 2014 a julho do mesmo ano e, ainda, de agosto de 2014 a março de 2016.

Esses períodos também são contabilizados para a concessão do benefício, mas ainda é necessário preencher outros requisitos, como ter bom comportamento na prisão. As condenações de Danúbia são por associação para o tráfico de drogas e corrupção ativa.

Compartilhar notícia