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Mulher de 116 anos comemora Dia das Mães com filho único em Pernambuco

Rita Maria nasceu em 1905 e é apenas dois anos mais nova que a pessoa mais velha do mundo

atualizado

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Foto: Reprodução/TV Asa Branca
Idosa de 116 anos segura certidão de nascimento ao lado do filho de 61
1 de 1 Idosa de 116 anos segura certidão de nascimento ao lado do filho de 61 - Foto: Foto: Reprodução/TV Asa Branca

O Dia das Mães tem um gostinho especial para dois moradores do Agreste de Pernambuco. Rita Maria da Conceição, aos 116 anos, comemora a data com o filho único, Pedro José do Nascimento. Ela é uma das moradoras da zona rural de Brejo da Madre de Deus e é apenas dois anos mais nova do que a pessoa considerada a mais velha do mundo, a japonesa Kane Tanaka. A oriental nasceu em janeiro de 1903, menos de dois anos antes de Rita.

José Nascimento é o único filho da idosa em vida. De acordo com informações do G1, ela engravidou duas vezes, mas o primeiro filho morreu nos primeiros dias de vida. Mãe solo, Rita cria o filho sozinha há 61 anos, quando foi abandonada pelo marido.

Mesmo com os percalços da vida, Dona Rita, como é conhecida na comunidade, demonstra bom humor. Ela conta que quer continuar vivendo e se sente bem em como está hoje. “Eu quero viver. Eu nem mato, nem roubo e nem insulto”, declarou.

Cuidar de quem cuidou

Há mais de meio século vivendo juntos, Rita e o filho criaram um forte laço. “Ele não é ninguém sem a mãe dele. A força que ele tem na vida é a mãe dele. Se um dia ela se for, eu não sei o que vai ser da vida de Pedro”, relatou a esposa de José Pedro, Josefa maria do Nascimento, em entrevista à TV Asa Branca.

O filho cuida da mãe desde que ela sofreu uma lesão no fêmur e perdeu a capacidade de se locomover. Além isso, ela sofre com sequelas deixadas pela chikungunya.

Segundo Pedro, o amor incondicional pela mãe também se deve às dificuldades que os dois enfrentaram ao longo da vida. O homem relata que a mãe já sofreu bastante e lembra momentos em que ela deixava de comer para alimentá-lo. Na época, o alimento era uma xícara de farinha com leite.

“Ela lutou muito para hoje eu estar aqui. Só mãe mesmo. Porque ela deixava de comer e dormia com fome, pois a quantidade de comida que seria para uma criança, era para eu e ela. Se repartisse, ela achava que eu ficaria com fome”, lembrou ele.

Registro

Rita Maria não possui o primeiro registro de nascimento e ele não existe no cartório da região. De acordo com o filho dela, Pedro José, a idade dela para a segunda via do documento de identidade foi estimada com base em documentos de outros moradores da região. No registro consta que a mulher nasceu em 5 de março de 1905.

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