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MPMG investiga acionamento de sirenes de barragem em Paracatu

Na quinta-feira (20/5), o alarme disparou e assustou moradores da cidade. O empreendimento pertence a Kinross Brasil

atualizado

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Paracatu Barragem cheia
1 de 1 Paracatu Barragem cheia - Foto: Reprodução

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) instaurou o inquérito civil para apurar as causas e as consequências do acionamento das sirenes de emergência das estruturas de contenção de rejeitos de uma barragem em Paracatu, cidade distante 230 km de Brasília.

Na quinta-feira (20/5), o alarme disparou e assustou moradores da cidade. O empreendimento pertence à Kinross Brasil Mineração.

Após o tocar das sirenes, a empresa encaminhou comunicado ao Ministério Público relatando que “as sirenes de emergência da barragem Eustáquio foram acionadas de forma não intencional, devido a uma falha no seu respectivo sistema automatizado”.

A barragem está em operação desde 2010 e tem capacidade para 750 milhões de m². A cidade mineira de pouco mais de 92 mil habitantes.

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O Ministério Público expediu ofícios à Agência Nacional de Mineração (ANM) e à Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) para aferição da regularidade ambiental da barragem.

Também foram requisitadas informações técnicas à Kinross Brasil Mineração, a fim de elevar o patamar do entendimento de todos quanto ao ocorrido.

Investigações

Em fevereiro de 2019, o Ministério Público instaurou um procedimento para investigar a estabilidade e a segurança do complexo de barragens de rejeitos em Paracatu.

Antes, em 2015, o Ministério Público Federal (MPF) decidiu abrir inquérito civil público para apurar a situação das estruturas.

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