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MP denuncia e pede a prisão preventiva do gamer Raulzito por estupro

No Rio, ele é acusado de abuso sexual contra duas crianças, mas há investigações ainda nos estados de São Paulo, Paraíba e Santa Catarina

atualizado

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Gamer Raulzito
1 de 1 Gamer Raulzito - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – O Ministério Público denunciou e pediu a prisão preventiva à Justiça do gamer Raulino de Oliveira Maciel, conhecido como Raulzito, por estupro de duas crianças de Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Há outras três investigações envolvendo sete crianças ainda em São Paulo, Paraíba e Santa Catarina.

Raulzito foi preso pela polícia carioca no dia 27 de julho, em Santa Catarina. Segundo as investigações da DCAV (Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima), o influenciador conquistou a confiança dos pais da criança antes de praticar o suposto abuso.

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Chegou inclusive a presentear uma família com passagens aéreas do Rio de Janeiro para São Paulo, onde mantinha uma residência. Raulzito hospedou a criança e seus pais em uma ocasião no primeiro semestre de 2021. No mesmo período, ele também veio ao Rio, em fevereiro, para ficar na casa da vítima e de sua família.

“No quarto da criança, sem os olhares das mães, que achavam que o influenciador realizava brincadeiras lúdicas com as duas crianças, Raulzito cometeu os infames crimes, que consistiam em brincadeiras de cunho sexual, com a prática de abusos”, afirmou o Ministério Público em nota.

As duas vítimas tinha entre 10 e 11 anos. Pelos estupros, Raulzito pode ser condenado de oito a 15 anos de prisão. Em São Paulo, dois irmãos revelaram que Raulzito fazia “cócegas em órgãos genitais”. 

As crianças eram atraídas nas redes sociais com a promessa ainda de serem colocadas em programas de televisão. Só no Instagram, o influenciador digital tinha mais de 200 mil seguidores.

O Metrópoles ainda não conseguiu contato com a defesa de Raulzito.

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