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Morre a décima vítima de intoxicação por cerveja da Backer

Marco Aurélio Cotta tinha 65 anos e recebeu um diagnóstico irreversível de coma no início de junho.

atualizado

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Arquivo Pessoal
Marco Aurélio Cotta tinha 65 anos e morreu após ser intoxicado com uma cerveja Backer
1 de 1 Marco Aurélio Cotta tinha 65 anos e morreu após ser intoxicado com uma cerveja Backer - Foto: Arquivo Pessoal

A décima vítima de intoxicação por cerveja da Backer morreu neste sábado (18/7), em Belo Horizonte (MG). Marco Aurélio Cotta tinha 65 anos e recebeu um diagnóstico irreversível de coma no início de junho.

A Polícia Civil de Minas Gerais informou à TV Globo que a vítima faz parte do inquérito policial remetido à Justiça. A corporação também afirmou que a atuação, neste momento, compete ao Ministério Público de Minas Gerais.

“Ele teve uma vida maravilhosa e nunca mediu esforços para proporcionar o melhor a sua família”, disse a filha Ângela Cotta, à rede de televisão.

Lembre do caso

Há cinco meses, dezenas de pessoas foram para no hospital após beber produtos da cervejaria mineira Backer. A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou 11 pessoas por lesão corporal, homicídio e intoxicação. A investigação constatou que houve vazamento em um tanque, o que provocou a contaminação das cervejas por mono e dietilenoglicol, substâncias tóxicas usadas para resfriamento do produto.

A prova desse vazamento é um pequeno furo, no “tanque 10” da cervejaria. Para ver o defeito só foi possível entrando no local vazio, que tem capacidade para 18 mil litros de cerveja. A polícia descobriu que o vazamento ocorreu exatamente em um ponto em que havia algumas soldas e que, por trás, passava o cano com o produto congelante.

Ainda segundo as autoridades, outros vazamentos foram encontrados, inclusive um em uma bomba que emitia esse líquido para os tanques fermentados com grande vazão. A polícia aponta ainda suposto desleixo da fábrica com a manutenção dos equipamentos.

O resultado da investigação contraria as instruções do fabricante do equipamento e descarta a tese de sabotagem que inicialmente foi apresentada pela empresa. A ingestão do líquido de apenas uma garrafa da Belorizontina, a marca que deu início à investigação, contendo dietilenoglicol, seria suficiente para matar uma pessoa.

O inquérito foi encaminhado ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que deve ouvir o Ministério Público.

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