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Moro prorroga uso da Força Nacional em presídio de Mossoró

Em 2017, a penitenciária teve a rebelião mais violenta da história. Ao todo, 27 presos morreram decapitados, esquartejados e carbonizados

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Agente com arma na Penitenciária federal em Brasília. PCC
1 de 1 Agente com arma na Penitenciária federal em Brasília. PCC - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, prorrogou a permanência da Força Nacional na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

A portaria com a determinação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (04/02/2020).

Em 2017, a penitenciária teve a rebelião mais violenta da história. Ao todo, 27 presos morreram decapitados, esquartejados e carbonizados.

Moro determinou que agentes da Força Nacional façam ações de policiamento de guarda e vigilância no perímetro interno da cadeia.

O ministro prorrogou por seis meses a permanência da força de segurança em Mossoró. As equipes permanecerão no local pelo menos até 18 de agosto.

O documento renova a validade de uma portaria de fevereiro de 2019, que autorizou o emprego da Força Nacional de Segurança Pública na penitenciária pelo período de 26 de fevereiro de 2019 a 24 de agosto de 2019.

A medida já havia sido prorrogada até o próximo dia 20 e foi renovada, contando a partir do próximo dia 21 atuando “em caráter episódico e planejado”.

Uma possível renovação, no final do novo prazo, depende de pedido do Departamento Penitenciário Nacional, responsável pela administração da penitenciária.

“O contingente a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública”, escreveu Moro na portaria.

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