metropoles.com

Moraes determina que presidente do PTB explique na PF suposto almoço

Garciela Nienov deve explicar informações prestadas em petição do PTB contra Roberto Jefferson e afirmações sobre almoço com ministro

atualizado

Compartilhar notícia

Michel Jesus/Câmara dos Deputados
Graciela Nienov
1 de 1 Graciela Nienov - Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal proceda oitiva da presidente em exercício do PTB, Graciela Nienov, no prazo máximo de cinco dias. A dirigente deve esclarecer as afirmações que fez em grupo de mensagens com integrantes da legenda de que teria um almoço com Moraes.

Na decisão desta terça-feira (8/2), Moraes pede que as insinuações da presidente sejam explicadas: “Determino à Polícia Federal que proceda oitiva para que esclareça informações de petição e a notícia de que ’em áudios vazados de um grupo de mensagens com alguns dirigentes do partido teria insinuado que teve, em janeiro deste ano, um almoço com o ministro do STF Alexandre de Moraes'”, diz a decisão.

O ministro analisou manifestação do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), feita por meio de Nienov, na qual ela acusa o presidente afastado do PTB, Roberto Jefferson, cumprindo prisão domiciliar, de descumprir decisão judicial.

O PTB requereu ao STF que adote medidas contra Nienov a fim de cessar ações que Jefferson tem adotado por intermédio de outras pessoas ligadas a seu grupo.

Nienov lembra que ao autorizar a prisão domiciliar de Jefferson, o ministro o proibiu de se comunicar com o exterior, de participar de redes sociais de sua titularidade nem de interpostas pessoas, ou seja, de terceiros.

Para a petebista, as medidas de Moraes não têm sido cumpridas por Jefferson e ela pede que considere que sejam reforçadas as “medidas protetivas do investigado, buscando evitar outros atos criminosos e desestabilização político-partidária”.

Comentário jocoso

Em nota, Graciela Nienov afirmou que o “suposto almoço não passou de um comentário jocoso numa conversa informal entre com amigos”, além de se desculpar com Barroso. Confira:

“Eu agradeço a oportunidade de prestar depoimento e esclarecer de uma vez por toda a farsa que alguns adversários estão tentando criar, de forma maliciosa, contra mim

O suposto almoço não passou de um comentário jocoso numa conversa informal entre com amigos, quando comentávamos o fato do Roberto Jefferson ter sido levado a um hospital.

Eu não conheço o ministro Alexandre de Moraes e não tinha nenhum almoço com ele. Aliás, se tivesse nada teria a dizer a ele. Não sou advogada e não cuido de questões jurídicas do partido.

Até peço desculpa se o episódio, ainda que involuntário, causou algum incômodo ao ministro.

Também fica claro nos diálogos vazados que não houve qualquer referência a pedido de prisão de Roberto Jefferson e, portanto, é descabida e fantasiosa essa versão de que teria havido traição dos novos dirigentes ao ex-deputado”.

Em prisão domiciliar

O mandado de prisão preventiva de Roberto Jefferson está ativo há mais de seis meses e veta também manifestações suas em entrevistas ou redes sociais. Em 24 de janeiro deste ano, o ministro Alexandre de Moraes substituiu a prisão preventiva do ex-deputado pela prisão domiciliar.

Assim, Jefferson cumpre a medida em casa, na cidade de Comendador Levy Gasparian (RJ). O bolsonarista é obrigado, ainda, a cumprir medidas cautelares, como usar tornozeleira eletrônica e não manter contato com investigados.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?