metropoles.com

Monique e Jairinho cumprem quarentena de 14 dias em presídios no Rio

Mãe está em um presídio feminino em Niterói, Região Metropolitana do Rio, e o vereador foi para o Complexo de Gericinó, em Bangu

atualizado

Compartilhar notícia

Aline Massuca/Metrópoles
Monique Medeiros mãe do Henry são presos por morte do menino no Rio saindo da Cidpol
1 de 1 Monique Medeiros mãe do Henry são presos por morte do menino no Rio saindo da Cidpol - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

Rio de Janeiro – A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro confirmou, na noite dessa quinta-feira (8/4), que o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), e Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida passarão por isolamento social de 14 dias.

“Devido à pandemia, ambos cumprirão isolamento social inicial de 14 dias, como ocorre com todos que ingressam no sistema prisional”, informou, em nota, a Seap.

Jairinho e Monique foram presos na manhã da última quinta-feira, na casa de uma tia do político, em Bangu, zona oeste do Rio. Padrasto e mãe são acusados de envolvimento na morte do menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos, no dia 8 de março. O casal alega acidente doméstico.

Depois de cumprir formalidades e passar por exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), o casal foi encaminhado para o sistema penitenciário.

Monique está no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, Região Metropolitana do Rio, e Jairinho foi levado para o presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo de Gericinó, também em Bangu.

0
Entenda o caso

O menino Henry Borel Medeiros morreu no dia 8 de março ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo Leniel Borel, ele e o filho passaram o fim de semana anterior normal. Por volta das 19h do dia 7, o pai o levou de volta para casa, onde morava com a mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, e com o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade).

Ainda segundo o pai de Henry, por volta das 4h30 do dia 8, ele recebeu uma ligação de Monique falando que estava levando o filho para o hospital, porque o menino apresentava dificuldades para respirar.

Leniel afirma que viu os médicos tentando reanimar o pequeno Henry, sem sucesso. O menino morreu às 5h42, segundo registro policial registrado pelo pai da criança.

De acordo com o laudo de exame de necrópsia, a causa da morte do menino foi hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente. Para especialistas, ação contundente seria agressão.

0

 

 

Compartilhar notícia