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Ministra explica ausência de questões específicas de português no CNU

Ministra da Gestão e da Inovação, Esther Dweck explicou que as provas discursivas vão avaliar o português e o conteúdo específico

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Banco de imagem - Mao segurando uma caneta esferografica preta, marcando gabarito de prova. Concurso publico - Metrópoles
1 de 1 Banco de imagem - Mao segurando uma caneta esferografica preta, marcando gabarito de prova. Concurso publico - Metrópoles - Foto: Wey Alves/Metrópoles

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, explicou, nesta segunda-feira (5/2), a ausência de questões de português no Concurso Público Nacional Unificado (CNU), conhecido também como “Enem dos Concursos”.

A prova será aplicada em uma data única — 5 de maio — em 220 municípios do país. Pela manhã, será aplicada a prova de conteúdo geral, e no período da tarde, a prova de conteúdo específico, dividida em cinco eixos temáticos.

“A lógica do português é que na prova discursiva, pela primeira vez, 50% da nota é avaliação do português (da maneira como a pessoa escreve), e 50% é o conteúdo específico que está sendo perguntado ali”, explicou Dweck, em café com jornalistas em Brasília.

A ministra prosseguiu afirmando que a interpretação de texto é transversal na prova.

“Não tem realmente uma prova de português, mas ela tem uma análise de interpretação de texto. A prova inteira é uma análise de interpretação de texto, você tem que ser capaz de interpretar o texto para poder responder e vai ter uma análise formal do português na parte escrita. Então, tanto para o nível médio tem uma prova de redação, onde você analisa a capacidade de escrita da pessoa, e na prova para as carreiras de nível superior, você tem uma prova discursiva que vai analisar o português escrito, além da própria questão de interpretação de texto”.

Em seguida, a ministra frisou que haverá também questões de lógica, que foram demandas apresentadas para esse tipo de seleção. “O desenho da prova foi todo pensado com base em um estudo sobre a melhor forma de fazer concursos”, concluiu.

Na semana passada, a ex-ministra e atual senadora Damares Alves (Republicanos-DF) disse que a ausência de questões específicas de língua portuguesa é um “desrespeito” ao candidato. “Lamentável esta decisão de quem está na organização do Concurso Unificado”, criticou a parlamentar.

Até esta segunda, mais de 1,5 milhão de pessoas se inscreveram no CNU. “Nessa última semana tende a voltar a acelerar [o número de inscrições]. A gente acha que pode chegar até os 3 milhões”, frisou Dweck. Na visão da ministra, o certame “já está sendo um sucesso”.

Inscrição

O edital do Enem dos Concursos foi publicado em 10 de janeiro. São 6.640 vagas para diversas áreas e serão contemplados os participantes de níveis médio, técnico e superior. A remuneração inicial dos novos servidores pode superar os R$ 22,5 mil.

As inscrições para participar do certame começaram no dia 19 de janeiro e vão até 9 de fevereiro. No entanto, o prazo para apresentação de pedidos de isenção da taxa no concurso terminou no último dia 26.

O grande diferencial deste concurso é que o interessado poderá se inscrever em mais de uma vaga. Vale destacar que será paga apenas uma taxa de inscrição no valor de R$ 60 para vagas de nível médio, e R$ 90 para superior.

Para se inscrever no Concurso Unificado é preciso ter conta no portal Gov.br.

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