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Ministério da Saúde planeja lançar programa de testagem de Covid

Ação foi divulgada na tarde desta sexta-feira (21/5), em conversa com jornalistas

atualizado

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Fotografia colorida de teste RT-PCR é uma metodologia que utiliza a biologia molecular para detectar o vírus na secreção respiratória, por meio de uma cotonete
1 de 1 Fotografia colorida de teste RT-PCR é uma metodologia que utiliza a biologia molecular para detectar o vírus na secreção respiratória, por meio de uma cotonete - Foto: Getty Images

O Ministério da Saúde planeja lançar um programa de distribuição de testes rápidos de Covid-19 para estados e municípios. A iniciativa foi anunciada pelo ministro Marcelo Queiroga na tarde desta sexta-feira (21/5), em conversa com jornalistas.

Segundo a Pasta, o objetivo da ação é agilizar o diagnóstico de Covid-19 nos pacientes, para que o isolamento e a hospitalização necessários sejam realizados no período adequado. O programa visa atender uma série de profissionais que têm diferentes riscos de exposição ao vírus, com testagem em locais públicos, semanalmente.

“Algumas profissões, a depender do cenário pandêmico, podem receber testes em até 72h”, explicou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz.

Do acordo com o ministro, a ação ainda será alinhada com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems). Equipes do ministério devem se reunir com membros dos dois conselhos na próxima segunda-feira (24/5). De acordo com Queiroga, caso a estratégia seja aprovada, o programa terá início na próxima semana, com distribuição inicial de 3 milhões de testes.

Testes de Covid-19

De acordo com o ministério, a ação prevê testar entre 10 milhões e 26 milhões de pessoas por mês, a depender do cenário pandêmico. Serão utilizados testes de antígenos. “É similar ao RT-PCR. Coleta no nariz e consegue ter em resultado em curto espaço de tempo”, informou Cruz.

Queiroga chamou atenção da iniciativa privada para atuar no programa por meio da doação. A sugestão é de que as empresas apliquem os exames nos próprios funcionários. “Temos que avaliar a questão de custo. Isso tem um impacto orçamentário. A iniciativa privada poderia colaborar conosco, pois também é interessada”, pediu.

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