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Ministério da Justiça prende mais de 12 mil em operação Maria da Penha

Trabalho integrado entre polícias civis e militares em todo o país deteve suspeitos de agressões domésticas e feminicídio

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Na fotografia colorida, o homem aparece na frente ameaçando agredir a mulher que tenta se proteger no chão
1 de 1 Na fotografia colorida, o homem aparece na frente ameaçando agredir a mulher que tenta se proteger no chão - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Em um mês, mais de 12 mil suspeitos foram presos por crimes ligados à violência contra a mulher em todo o país. Os dados fazem parte da segunda edição da operação Maria da Penha, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e foram divulgados pela pasta nesta sexta-feira (7/10).

De acordo com o levantamento, as prisões ocorreram pelos crimes de agressão doméstica e feminicídio, em todos os estados e no Distrito Federal.

O relatório também indica que 58.340 boletins de ocorrência foram registrados, e 41.600 medidas protetivas de urgência foram concedidas, requeridas ou expedidas.

A ação faz parte do calendário de ações da Secretaria de Operações Integradas (Seopi/MJSP) voltada ao público vulnerável. Forças de segurança estaduais movimentaram 220 mil profissionais no atendimento das ocorrências em todo o país.

Em um recorte regional, São Paulo e Rio de Janeiro foram os estados com mais denúncias no 190 relacionadas à violência doméstica. Municípios paulistas somaram 9.416 ligações, enquanto 5.197 foram registradas em território fluminense.

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Esta foi a primeira vez que o crime de feminicídio fez parte da operação Maria da Penha. De acordo com o MJSP, um caso é enquadrado no delito quando a violência ultrapassa todos os limites e chega ao extremo de tirar a vida pelo simples fato da vítima ser mulher. A pena para a infração é de 12 a 30 anos de prisão.

Coordenada desde o ano passado, a primeira edição da operação, em 2021, prendeu mais de 14 mil pessoas entre os dias 20 de agosto e 20 de setembro. De acordo com a pasta, cerca de 127 mil mulheres foram atendidas pela ação.

Denuncie

É fundamental conscientizar a população a denunciar a violência contra a mulher, mesmo quando ocorre por pessoas próximas. O serviço disponível por meio do número 180 funciona todos os dias e durante 24 horas. Além disso, o contato é feito de forma anônima e gratuitamente.

O atendimento disponibilizado pelo Ligue 180 recebe denúncias, ajuda pessoas que tenham dúvidas sobre o assunto e pode encaminhar para serviços especializados. A Segurança Pública e o Ministério Público ficam a par de todos os relatos recebidos pelas ligações.

Contatos úteis

Denúncia e rede de apoio: 180

Disque-denúncia: 197

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