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Ministério da Justiça confirma à CPI do 8/1 que imagens foram apagadas

CPI pediu todas as imagens de câmeras de segurança instaladas, mas pasta afirma que as existentes são apenas aquelas já apreendidas pela PF

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
ministro flávio dino câmeras fardas - Metrópoles
1 de 1 ministro flávio dino câmeras fardas - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Ministério da Justiça confirmou à CPI do 8 de janeiro, nesta quinta-feira (31/8), que parte das imagens de câmera de segurança do circuito interno do prédio da pasta foram apagadas. A comissão havia solicitado todas as imagens, mas o ministério enviou apenas as foram apreendidas pela Polícia Federal e que constam em inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

Após nova solicitação da comissão, o secretário-executivo Ricardo Cappelli informou, por meio de ofício, que as imagens encaminhadas à comissão são as únicas existentes. Cappelli justificou que as imagens ficam armazenadas apenas por 30 dias, segundo contrato com a empresa responsável pelas câmeras, e que após o prazo “ocorre automaticamente o processo de regravação”.

“As imagens encaminhadas à CPMI até o dia 30 de agosto referem-se aos registros considerados, pelas autoridades competentes, importantes para instrução dos inquéritos, e que foram, portanto, preservados”, afirmou.

Na última quarta-feira (30), Dino afirmou que o ministério buscava mais imagens. “Cappelli está há pelo menos uma semana, 10 dias, tentando de alguma forma recuperar o máximo possível de imagens. Agora, essas imagens vão mudar a realidade dos fatos? Não vão aparecer disco voador, não [vai] aparecer infiltrados. Esses que ficam falando de ‘omissão’ são amigos dos terroristas”, disse.

Resistência

A CPI precisou acionar o STF para ter acesso às imagens do Ministério da Justiça. Dino havia dito que não seria possível enviar as gravações sem autorização da Justiça, porque elas estavam incluídas em um inquérito que tramita em sigilo. O compartilhamento das imagens foi feito após o ministro do STF, Alexandre de Moraes, autorizar.

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