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Ministeriáveis compõem grupos da transição, mas Alckmin não crava nomes

Apenas nesta quarta-feira (16/11), Geraldo Alckmin anunciou vários nomes ventilados para ministérios no terceiro governo Lula

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
O coordenador da transição e vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, anuncia mais nomes pra transição do novo governo. Em detalhe, sua pasta com o brasão da República - Metrópoles
1 de 1 O coordenador da transição e vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, anuncia mais nomes pra transição do novo governo. Em detalhe, sua pasta com o brasão da República - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O vice-presidente eleito e coordenador da transição, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou, nesta quarta-feira (16/11), os nomes de novos integrantes de 16 grupos técnicos de trabalho (GTs) do Gabinete de Transição. Alguns deles são cotados para ministérios no terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Até o momento, 14 GTs já haviam sido revelados. Ainda faltam os nomes que vão compor os grupos de Defesa, Centro de Governo e Inteligência Estratégica.

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Entre os nomes anunciados nesta quarta, estão os senadores Carlos Fávaro (PSD-MT), Humberto Costa (PT-PE), Otto Alencar (PSD-BA) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP); os ex-governadores Camilo Santana (PT-CE) e Flávio Dino (PSB-MA); o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP); e a ex-ministra Marina Silva (Rede-SP).

O ruralista Carlos Fávaro é cotado para a pasta da Agricultura, tendo sido bem recebido entre expoentes do setor.

Dino é ventilado para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, pasta que atualmente é uma só, mas que o governo eleito estuda separar. A área da Justiça e Segurança está englobada em um só GT na transição.

Randolfe e Marina são citados para o Ministério do Meio Ambiente. Humberto Costa, Alexandre Padilha e Otto Alencar podem ser nomeados para o comando do Ministério da Saúde.

Camilo Santana está na bolsa de apostas para uma das pastas decorrentes do desmembramento do Ministério da Economia.

O GT do Desenvolvimento Regional, por exemplo, tem nomes como o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). A pasta é uma das responsáveis pela condução de políticas públicas nas regiões mais pobres do Brasil e vem sido requerida nos bastidores por emedebistas.

“Lógica da transição”

Questionado nesta quarta sobre o possível indicativo dado pela composição dos grupos de trabalho, Alckmin tergiversou e salientou apenas que a equipe de transição vai trabalhar até 31 de dezembro, nos dois meses que compreendem o período da eleição até a posse do presidente eleito.

“É importante destacar o seguinte: o grupo de transição é para cumprir esses 50, 45 dias. Com que objetivo? Levantar dados. Nós vamos receber hoje o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, que vai trazer todos os dados. É para ter acesso a esses dados, informações, não interromper serviços públicos e obras que estão em execução, ter transparência e prever problemas também. O que vai vencer no começo de janeiro, começo de fevereiro, contratos, enfim, você fazer um mapeamento. Essa é a lógica da transição; por isso, ela é regrada até por lei, e ela é importante”, afirmou.

“A questão da formação do ministério para os próximos quatro anos, no momento adequado, o presidente Lula vai anunciá-los. Então, neste momento, é reunir um time para a gente poder fazer um trabalho de captação de dados, de ter as informações, levantar questões relevantes e aprimorar a proposta”, prosseguiu o vice eleito em coletiva à imprensa na sede do Gabinete de Transição, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília.

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