metropoles.com

Militância bolsonarista reage a novo ministro da Educação: “Perdemos o MEC”

Nome de Renato Feder não foi bem recebido entre os apoiadores da ala olavista – a mais radical – do governo

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução/Facebook
Renato Feder
1 de 1 Renato Feder - Foto: Reprodução/Facebook

O nome do novo ministro da Educação, Renato Feder, foi bastante mal recebido pela militância bolsonarista nas redes sociais. O escolhido do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para comandar o MEC é classificado pela rede de apoio ao presidente como “radical de esquerda”, “escolha do sistema” e “parceiro de [João] Dória”, governador de São Paulo e adversário político de Bolsonaro.

Para os adeptos da ala ideológica do governo, seguidores do guru da ala mais radical do bolsonarismo, Olavo de Carvalho, a escolha de Feder representa a “perda do MEC”.

“Perdemos o MEC, então perdemos a Guerra ideológica. Lamentável demais, um duro golpe em toda Direita nacional”, escreveu um usuário do Twitter em resposta à postagem da deputada Bia Kicis (PSL-DF), anunciando o novo ministro.

O perfil descrito como moderado e conciliador de Feder incomodou a militância olavista. “Vergonhoso! Entregar o MEC na mão de globalista é simplesmente aceitar a derrota e jogar fora todo o trabalho feito pelo Weintraub na guerra ideológica. Péssimo dia!”, reclama outro usuário da rede de microblogs. Veja algumas:

0

Alguns seguidores chegaram a apontar que a decisão não teria partido do presidente, mas de “forças ocultas” e militares. O núcleo olavista de apoiadores do presidente tem se mostrado crítico aos militares, que vêm ganhando poder e espaço no governo.

Após o fiasco da indicação de militares do nome de Carlos Alberto Decotelli para o lugar de Abraham Weintraub, porém, a influência da ala militar na gestão sofreu abalos e os olavistas da ala ideológica estão tentando aproveitar para retomar o terreno perdido.

0

Oficialmente, os seguidores de Olavo de Carvalho defendem o nome do secretário de Alfabetização do MEC, Carlos Nadalim, para o cargo.

Defensor do ensino em casa, Nadalim sofre resistência por ser um olavista “clássico”, muito identificado com as pautas do professor de filosofia on-line e visto pelos antiolavistas como uma continuação da gestão Weintraub.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?