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Mercadante defende “resposta vigorosa” a declaração de Clube Militar

Clube Militar defendeu o deputado federal Daniel Silveira; associação também afirmou que parte do Brasil tem saudade da ditadura

atualizado

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1 de 1 mercadante - Foto: Divulgação

O ex-ministro Aloizio Mercadante rebateu Clube Militar que defendeu o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), que atacou e ameaçou o Supremo Tribunal Federal.

Mercadante classificou os ataques de Silveira como inaceitáveis e afirmou que a nota de defesa do Clube Militar precisa receber uma “resposta vigorosa”.

O Clube Militar, em nota assinada pelo general da reserva Eduardo José Barbosa, declarou na sexta (19/2) que “parcela da população tem saudades do Regime Militar instaurado a partir de 1964” e que Daniel Silveira foi punido por ser aliado do presidente Jair Bolsonaro.

Para Mercadante, ao encarar esta situação de setores da sociedade “é dever de todos os democratas a construção de uma ampla frente democrática para combater o fascismo e fazer uma defesa incondicional do estado de direito”.

“A democracia é um sistema tão flexível e generoso, que até os que a negam e que a agridem cotidianamente podem se eleger presidente ou deputado. Mas, as forças do atraso e do autoritarismo seguem testando seus limites, saudosos de um passado de dor, de violência e de ditadura, que não pode ser reescrito e que não voltará”, disse o ex-ministro da Educação, Casa Civil e Ciência e atual presidente da Fundação Perseu Abramo.

Mercadante também é fundador do Partido dos Trabalhadores (PT) e é filho de Oswaldo Muniz Oliva, general de exército e ex-comandante da Escola Superior de Guerra.

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