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Samarco terá que construir comportas para barrar rejeitos do Rio Doce

A barragem da Samarco em Mariana se rompeu em 5 de novembro de 2015, matando 19 pessoas

atualizado

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GABRIELA BILÓ/ESTADÃO CONTEÚDO
GABRIELA BILÓ/ESTADÃO CONTEÚDO
1 de 1 GABRIELA BILÓ/ESTADÃO CONTEÚDO - Foto: GABRIELA BILÓ/ESTADÃO CONTEÚDO

A Justiça do Espírito Santo determinou que a mineradora Samarco construa barragens com comportas para impedir que a bacia de Linhares (ES) seja contaminada por águas do Rio Doce, poluído pelos rejeitos da barragem da empresa que se rompeu em Mariana em novembro de 2015.

A decisão foi tomada dentro de ação impetrada pelo município. A mineradora afirmou não ter tomado conhecimento da decisão, proferida pelo juiz Thiago Albani, da Vara da Fazenda Pública Estadual e Municipal de Linhares.

 Segundo a ação, “o objetivo desse tipo de barragem é proteger os rios no período de chuva, quando a concentração de poluentes se eleva, mas ao mesmo tempo, permitir a troca de águas nos períodos em que a qualidade estiver boa, já que essa troca é necessária para a sobrevivência dos rios locais”.

 

O Rio Pequeno, e o curso d’água que liga a Lagoa Nova ao Rio Doce serão os primeiros a receber as obras, por estarem entre os responsáveis pelo abastecimento da população da cidade. Em períodos de chuvas, que ocorrem entre outubro e março, material assentado nas margens e fundo dos rios geralmente é revolvido pelo aumento do volume da água dos rios.

A barragem da Samarco em Mariana se rompeu em 5 de novembro de 2015, matando 19 pessoas. O distrito de Bento Rodrigues, próximo à represa, foi destruído. Os rejeitos alcançaram o litoral do Espírito Santo, afetando flora e fauna.

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