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Ministro diz que não há como saber quanto óleo foi derramado

Azevedo informou que governo trabalha em três vertentes, entre elas verificar responsável pelo vazamento. Navio grego é principal suspeito

atualizado

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Andre Borges/Especial Metrópoles
Fernando-Azevedo
1 de 1 Fernando-Azevedo - Foto: Andre Borges/Especial Metrópoles

Ao anunciar nesta segunda-feira (04/11/2019) que dará início a uma nova fase da Operação Amazônia Azul – Mar Limpo é Vida, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva (foto em destaque), não quis comentar declaração do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de que “o pior ainda está por vir”, feita em entrevista à TV Record no domingo (03/11/2019).

O ministro apenas destacou a dificuldade de identificação do petróleo. “Esse desastre nunca aconteceu no Brasil, com esse tipo de óleo que não é perceptível”, disse Azevedo.

“Ele [o desastre ambiental] leva a várias ideias e possibilidades. Não podemos descartar nenhuma. Não sabemos se há muito ou pouco óleo, não existe uma maneira precisa de detectar”, completou.

Na manhã desta segunda-feira (04/11/2019), Azevedo se reuniu com o presidente para repassar o que está sendo feito na operação. “Estamos em três vertentes: verificando o responsável por isso; na contenção, tentando identificar por mar ou por terra essas manchas de óleo; e na contenção de danos, quando o óleo chega à praia”, explicou o ministro.

Na prática, nesta nova fase, Marinha, Exército e Força Aérea começarão a fazer ações humanitárias e intensificarão o monitoramento das áreas brasileiras.

Nesse domingo (03/11/2019), Fernando sobrevoou a região do arquipélago de Abrolhos, na Bahia, que abriga a maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul, e disse que a situação está “sob controle”. Na última semana, fragmentos de petróleo começaram a chegar ao local – hoje, afirma a pasta, não haveria manchas em Abrolhos.

Segundo o Ministério da Defesa, mais de 3,3 mil militares da Marinha trabalham na costa nordestina, além de 5 mil do Exército, 140 servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 40 do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e 400 funcionários da Petrobras. “Montamos uma estrutura e estamos aperfeiçoando o processo”, resumiu o ministro.

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