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“O medo veio”, conta repatriado sobre momentos de terror em Israel

Apesar do medo, repatriados afirmaram também que houve ajuda da população local e sentimento de segurança para os brasileiros

atualizado

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Imagem colorida mostra Produtor Gleik Max fala dos sentimentos de medo e segurança que sentiu enquanto esteve em Israel - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Produtor Gleik Max fala dos sentimentos de medo e segurança que sentiu enquanto esteve em Israel - Metrópoles - Foto: Alan Rios/Metrópoles

O clima era de alívio em meio ao grupo de brasileiros que voltou de Israel para o Brasil, após o medo pelo ataque surpresa do grupo extremista Hamas, no último sábado. Eles chegaram ao aeroporto de Brasília em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) nesta quarta-feira (11/10).

“A nossa sensação de estar no solo brasileiro é de alegria. Nós estamos muito aliviados de ter saído daquele confronto, daquela situação que está lá”, desabafou Cristina Baube, de São Paulo, que viajava com o marido em uma caravana evangélica.

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Parte importante dos brasileiros que chegaram em Brasília fazia turismo religioso pela Terra Santa, visitando locais históricos narrados na Bíblia Sagrada.

O pastor Francisco Bueno Junior liderava uma caravana em Jerusalém e narrou momentos de tensão quando sirenes tocaram e tiveram que correr para um abrigo antibomba no momento de um bombardeio.

“No sábado, amanhecemos surpreendidos com as sirenes e toda a nossa caravana teve que seguir para o bunker, sem ter experiência com isso”, relatou o líder religioso.

Medo e correria com sirenes

Esse grupo de evangélicos também passou por um momento de correria quando as sirenes tocaram no aeroporto de Tel Aviv. Eles não conseguiram deixar o país por voos comerciais e voltaram após contato com a embaixada brasileira.

“Teve dois momentos que teve o alarme e tivemos que correr, mas graças a Deus estamos seguros”, relatou Claudia Regina, que estava na mesma caravana.

O produtor Gleik Max (foto em destaque), 40 anos, estava em Israel para filmar um documentário. Ele e a equipe chegaram na sexta-feira (6/10) e começariam a filmagem no domingo (8/10). Não deu tempo, e os 15 dias de produção foram interrompidos.

“A gente, brasileiro, não tem essa cultura de proteção, segurança e guerra”, lembra Gleik, que acordou com a sirene pouco depois das 6h da manhã. Um guia ligou para eles e avisou que, quando ouvissem a sirene, eles tinham que correr para o bunker interno da construção. “Vira uma chavinha dentro da gente. O medo veio”, lembra o produtor.

Como os outros brasileiros, ele afirmou que esse sentimento depois foi substituído por uma confiança, principalmente com a ajuda da população local. “Eles nos deram segurança”.

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