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Maus-tratos a criança teriam motivado morte de mulheres esquartejadas

Segundo delegado, a motivação dos assassinatos pode ter sido uma retaliação da própria comunidade onde o casal morava, em São Paulo

atualizado

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Natalia Molinari/Metrópoles
Delegado do caso das mulheres esquartejadas
1 de 1 Delegado do caso das mulheres esquartejadas - Foto: Natalia Molinari/Metrópoles

São Paulo – A Polícia Civil de São Paulo afirmou em coletiva, nesta terça-feira (19/4), que a motivação do assassinato das duas mulheres encontradas esquartejadas na Rua Itália Giusti, ao lado do Parque do Carmo, na última quarta-feira (13/4), pode ter sido uma retaliação dos vizinhos devido aos maus-tratos que a filha de uma das vítimas sofria constantemente.

O delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Fernando Cesar de Souza, explicou que um suspeito está sendo investigado e já foi ouvido. Segundo ele, moradores da Vila Ré, na Zona Leste, onde as vítimas moravam, tinham conhecimento de que a menina estava sendo hostilizada e se viam “revoltados com o casal”.

“Já tinha esse comentário dentro da comunidade de que a menina sofria maus-tratos e, provavelmente, a própria comunidade se revoltou com o fato, que culminou nesse evento”, afirmou o delegado.

As vítimas, identificadas na última quinta-feira, eram um casal de duas mulheres que morava junto, Raquel e Lethicya, a mãe da  garota.

Caso de maus-tratos

De acordo com o delegado, na segunda-feira, o casal foi visto tentando contratar uma mudança. O motivo seria o receio de sofrer violência dos vizinhos.

Na mesma data, a criança, de 8 anos, foi levada machucada a um hospital por uma mulher, ainda não identificada, possivelmente uma das vítimas. Quando questionada sobre o que havia acontecido com a pequena, a mulher saiu correndo do local. A criança seguiu hospitalizada.

Os familiares da mãe da menina estavam à procura da garota porque, segundo o delegado, as mulheres mantinham a filha trancada dentro de casa, sem contato com parentes. A polícia explica que a garota já tinha histórico longo de violência, maus-tratos e abandono.

A criança ainda não foi ouvida por estar traumatizada e ser assistida pelo Conselho Tutelar da Penha e familiares.

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