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Mauro Vieira: futura ministra de Milei quer Mercosul “maior e melhor”

Ministro falou sobre a possibilidade de a Argentina deixar o Mercosul. Declaração foi dada depois de visita da futura chanceler de Milei

atualizado

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Márcio Batista/MRE
Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores
1 de 1 Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores - Foto: Márcio Batista/MRE

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, participou de uma entrevista coletiva neste domingo (26/11), após receber a visita da futura chanceler argentina, Diana Mondino. Os dois se encontraram em Brasília para uma reunião de trabalho.

Mondino também entregou a Mauro Vieira uma carta, endereçada ao presidente Lula, com um convite para a posse de Milei.

Em tom mais ameno, o presidente eleito defende, na carta, a cooperação entre os países e fala em “construção de laços”.

Vieira comentou sobre a possibilidade de a Argentina deixar o Mercosul, promessa feita por Milei durante a campanha. O chanceler brasileiro reforçou uma declaração dada mais cedo pela futura ministra argentina.

Na ocasião, Mondino falava sobre a relação entre Brasil e Argentina após as críticas de Milei ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a campanha.

“Nossa parceria continuará, a maior e mais rápida que pudermos. Nós estávamos falando sobre a importância de firmarmos o acordo entre o Mercosul e a União Europeia e, eventualmente, com outros países”, esclareceu a futura ministra.

Sinal positivo

O chanceler classificou a fala como um sinal positivo para a manutenção do país vizinho no bloco. “Ela saiu [da reunião] e fez uma declaração à imprensa dizendo que quer um Mercosul maior e melhor e também se referiu positivamente em relação ao acordo com a União Europeia”, pontuou o ministro.

“Eu indiquei a ela em que áreas, durante essa presidência brasileira que se encerra agora [no Mercosul], com quais outros países, outras regiões estávamos negociando. Ela manifestou satisfação em saber. Portanto, para mim, o que vale é isso. Nós vamos trabalhar juntos. Com esse governo até o final do mandato, e depois, com o novo governo, sabendo que há esse desejo de avançar no Mercosul”, finalizou.

Convite informal

Em entrevista ao O Globo, Diana Mondino afirmou que a carta enviada por Milei é um aceno informal. Os convites oficiais devem ser despachados pelo governo atual no início da semana.

“Para nós seria um prazer e uma honra contar com a presença do presidente brasileiro”, disse.

A futura chanceler argentina também reclamou do que chamou de “circo” em cima das declarações de Milei sobre Lula. Em uma entrevista, durante a campanha, o argentino chamou Lula de corrupto e comunista.

“Perdi muito tempo explicando que não era nada do que diziam, que o Brasil é o principal sócio da Argentina e que não vamos romper nada, armaram um circo”, pontuou.

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