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Mapa da pandemia aponta melhora e 3 regiões saem da calamidade em GO

Região Pirineus, onde fica a cidade de Anápolis, e Pirenópolis aparecem na faixa laranja de infecção pelo novo coronavírus

atualizado

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Reprodução/SES-GO
goias mapa da pandemia aponta tres regiões fora da calamidade para covid
1 de 1 goias mapa da pandemia aponta tres regiões fora da calamidade para covid - Foto: Reprodução/SES-GO

Goiânia – Pela primeira vez, desde que foi lançado o mapa da pandemia, a região Pirineus, onde fica Anápolis, Pirenópolis e outros oito municípios aparecem na faixa laranja para a infecção pelo novo coronavírus. Trata-se de uma posição intermediária, na qual a situação ainda merece alerta, porém, menos do que na faixa vermelha, a mais grave.

Em relação à semana passada, a atualização dos dados nessa sexta-feira (16/4) aponta melhora no quadro goiano em relação à Covid-19, já que três regiões estão fora da situação de calamidade. Desta vez, as regiões Norte, Rio Vermelho e Pirineus apresentaram a redução dos indicadores, que serve como parâmetro para saber como está o avanço da doença em Goiás.

As regiões somam 36 municípios e abrangem mais de 860 mil habitantes. A Norte, que está na faixa laranja pela segunda semana seguida, envolve Porangatu e mais 12 cidades, com um total de 138 mil habitantes, enquanto a Rio Vermelho abrange Goiás, Itaberaí e mais 15 municípios, com 199,7 mil pessoas. Bem mais populosa, Pirineus tem cerca de 528 mil habitantes.

A região de Serra da Mesa, na qual entram Uruaçu, Niquelândia e mais sete cidades, com um total de 129,9 mil pessoas, voltou para a faixa vermelha, após uma semana na laranja. Na área, houve piora na taxa de contágio e na de ocupação de UTI para Covid-19 na rede estadual.

Veja a situação no estado goiano:

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Critérios

O objetivo do Governo de Goiás quando lançou o mapa era que os municípios adotassem medidas que poderiam chegar ao fechamento das atividades comerciais e de serviços não essenciais enquanto estivessem na faixa vermelha. No entanto, outros modelos foram adotados. O último, divulgado nesta semana com o novo decreto, libera as atividades apenas com restrições de horário. 

Os critérios analisados para gerar a classificação, segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, são: números de casos confirmados por semana, pedidos de leitos, velocidade de transmissão da doença, notificações de síndrome respiratória aguda grave e taxa de ocupação dos leitos.

O mapa é atualizado semanalmente, conforme a evolução dos dados. Na primeira versão, divulgada no dia 17 de fevereiro, seis das 18 macrorregiões foram apontadas como em situação de calamidade. Elas correspondiam a 89 cidades.

Desde a primeira semana, a situação jamais deixou de ser preocupante no estado. No início de abril, todas as regiões apontavam para a calamidade em Goiás. 

Taxa de ocupação

De acordo com levantamento do jornal O Popular, a taxa de ocupação de leitos da rede estadual segue acima de 90% em 14 das 18 regiões, sendo que, em 12, a situação é praticamente estável. Em uma houve piora significativa, passando de 76% para 92% – a região da Estrada de Ferro, onde ficam Catalão, Caldas Novas e mais 16 cidades, que somam 319 mil habitantes.

Em duas regiões, Norte (75%) e Rio Vermelho (69%), a taxa de ocupação de leitos de UTI está com porcentual considerado controlável. A Pirineus apresenta taxa alta (95%), mas baixa no indicador que mede a ocupação das UTIs em geral – públicas e privadas – 84%.

O indicador que mede a incidência de SRAG melhorou em 11 das 18 regiões, mas apenas uma não está na calamidade. Já a taxa de contágio aumentou em 12, situação oposta a da semana passada, quando foi registrada redução em 17 regiões.

A região Central, onde está Goiânia e mais 24 cidades, num total de 1,9 milhões de pessoas, voltou a apresentar uma taxa de contaminação acima de 1, o que indica avanço na pandemia.

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