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Parece mais quente do que o termômetro mostra? É a sensação térmica

A onda de calor se estende até sexta-feira (17/11), e é preciso ter cuidado quanto o termômetro atinge índices altos

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William Cardoso/Metrópoles
na foto colorida, tarde de sol em SP; termômetro marca 34 graus na Avenida Paulista - Metrópoles
1 de 1 na foto colorida, tarde de sol em SP; termômetro marca 34 graus na Avenida Paulista - Metrópoles - Foto: William Cardoso/Metrópoles

Na última terça-feira (14/11), mais de 2,7 mil cidades ferveram com temperaturas que variavam de 33 ºC a 40 ºC, e muitos brasileiros relataram que sentiam mais calor do que o termômetro registra. Esse fenômeno é conhecido como “sensação térmica”, e está atrelada à umidade relativa do ar, aos ventos e à temperatura.

E é a sensação térmica que faz com que a “temperatura” pareça maior ou menor do que os registros e projeções oficiais.

Assim, a onda de calor, somada aos alertas de baixa umidade, tornam a situação mais sofrida em algumas regiões do país.

De qualquer forma, o nível de umidade do ar é o principal fator que interfere na sensação de calor do corpo, de acordo com informações do Climatempo. Dias quentes e secos tendem a fazer com que as pessoas suem menos e sintam menos o calor.

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Esse tipo de situação pode fazer com que o indivíduo se descuide na hidratação, daí o perigo se soma à onda de calor. Portanto, com uma umidade maior, sente-se mais o calor e se transpira mais.

Contudo, cada corpo possui uma autorregulação e percepção diferente. A isso se dá o nome de “percepção térmica corporal”, e não “sensação térmica”. E aí pode variar, já que pessoas podem reagir de formas diferentes a um mesmo evento.

Termômetro lá em cima e alerta vermelho

O alerta vermelho do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), se estende até sexta-feira (17/11). Até domingo (12/11), existia também um alerta de baixa umidade aos estados que pertencem às regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte do país, e variava de 20% a 12% de umidade.

No domingo (12/11), o Metrópoles adiantou que a perspectiva era de que essa situação se estendesse ao longo da semana, e que recordes históricos de temperatura poderiam ser alcançados até esta quarta-feira (15/11). “A onda de calor permanece até quarta. Mas não significa que de quinta pra sexta não persista”, afirmou Andreia Ramos, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Contudo, ela destacou que isso não significa necessariamente que os próximos dias trarão alívio. “Apesar da onda de calor até quarta-feira, não significa que vai amenizar. Vai persistir ao longo da semana, e até quarta-feira podem se bater alguns recordes históricos”, ressaltou Andreia.

Recomendações e cuidados com o calor

As autoridades recomendam à população ingerir bastante líquido, evitar atividades físicas e exposição ao Sol nas horas mais quentes do dia, usar hidratante e umidificador, e se proteger contra o Sol e o calor.

Em caso de mal-estar durante o período, procurar ajuda de pessoas próximas ou centros de saúde e até mesmo buscar auxílio da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.

Onda de calor e El Niño e sua relação com o calorão

fenômeno El Niño, que se caracteriza pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, ocorre a cada cinco e sete anos, e afeta diversos países — entre eles, o Brasil. O El Niño contribui para que a primavera e o verão registram temperaturas em torno ou acima da média, favorecendo períodos prolongados de calor mais intenso. Com o aquecimento global, os impactos nas temperaturas tendem a aumentar.

aquecimento global, que pode intensificar o El Niño, é causado pelo acúmulo crescente de dióxido de carbono e outros gases causadores do efeito estufa na atmosfera, graças a ações de intervenção humana relacionadas à queima de combustíveis fósseis e ao desmatamento.

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