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Mãe que confessou ter matado o filho no RS: “Não sabia como contar”

Em depoimento, Alexandra Dougokenski admite ter matado o filho, Rafael Mateus Winques, de 11 anos. Defesa sustenta que foi sem intenção

atualizado

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1 de 1 rafael61 - Foto: Reprodução

Um mês após Alexandra Dougokenski admitir ter matado o filho, Rafael Mateus Winques, de 11 anos, foi divulgado o depoimento em que ela confessa o crime. O vídeo foi obtido pela RBS TV.

Nas imagens, a mãe explica por que comunicou o desaparecimento à polícia e o que a fez, cerca de 10 dias depois, assumir tê-lo matado, em Planalto, no Rio Grande do Sul. “Eu sei que o [filho mais velho, que tem 17 anos] ia achar falta do irmão, e eu não sabia como contar”, disse a mãe, enfatizando que resolveu contar a verdade por causa do sofrimento dele.

Em um depoimento informal à Polícia Civil, Alexandra conta o que aconteceu com Rafael na noite de 14 de maio. “Eu dei remédio pra ele dormir. Diazepam. Dois [comprimidos]”, diz, em resposta ao interrogatório dos policiais.

Ela afirma que fez isso para o filho dormir, mas notou, depois, que ele não estava bem. “Ele tava diferente. Tava com a boquinha roxa e as mãozinhas geladas”, descreve. “Não lembro da hora certa, era de madrugada.”

Ocultamento do corpo

Os policiais perguntaram como ela retirou o corpo do quarto. “Eu não conseguia tirar ele assim, aí eu amarrei ele pra ver se conseguia melhor”, revela, explicando que usou uma “cordinha” para a ação. Alexandra confessou que escondeu o corpo do filho em uma caixa de papelão que estava na garagem do vizinho, a cinco metros da residência dela.

“Eu coloquei ele deitadinho lá. Não sei se pus no fundo. Sei que tirei algumas coisas e coloquei deitadinho”, relata. Os policiais perguntaram se ela teve ajuda de alguém, e ela nega. “Sozinha”, diz Alexandra.

Depois desse depoimento, no dia 25 de maio, ela levou os policiais até o local onde tinha escondido o corpo do filho. Ela foi presa temporariamente e teve, nesta semana, a detenção prorrogada por mais 30 dias no Presídio Feminino de Guaíba.

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