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Mãe de jovem agredido por lutadores no Carnaval: “Agressão covarde”

Renato de Araújo Filho, de 18 anos, teria esbarrado em lutadores de MMA durante bloco no Rio. Ele está internado com traumatismo craniano

atualizado

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Arquivo Pessoal/Reprodução
homem sentado em cadeira de hospital com machucados
1 de 1 homem sentado em cadeira de hospital com machucados - Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução

A mãe do jovem Renato de Araújo Sardinha Filho, de 18 anos, foi surpreendida com a notícia de que o filho teria sido agredido na madrugada da Quarta-feira de Cinzas (22/2) por dois lutadores de MMA, durante um bloco de Carnaval de rua no Rio de Janeiro (RJ).

Segundo relato de testemunhas, o jovem estava em um bloco em Campo Grande, Zona Oeste da capital fluminense, quando foi espancado por dois homens, pai e filho, donos de uma academia de MMA. Os homens socaram e depois chutaram o rapaz, mesmo depois de caído no chão.

“Meu filho está internado com uma parte do rosto desfigurada. A cabeça está sangrando. O médico disse que está avaliando se ele terá que passar por uma cirurgia ou se eles conseguiram conter o sangramento com remédios”, contou Aline Siqueira, ao G1.

Renato está internado com traumatismo craniano no Hospital Rocha Faria, no bairro Campo Grande. O caso foi registrado como tentativa de homicídio e está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ).

Suspeitos são pai e filho

Aline Siqueira, consultora de vendas, conta que o caso ocorreu na madrugada de terça para quarta-feira, por volta de 2h30. Os suspeitos são pai e filho, identificados, respectivamente, como Luís Alberto Nogueira, o Betão, e Paulo Roberto Nogueira, o PL, donos de uma academia e lutadores de MMA.

De acordo com ela, Renato estava em um bloco de Carnaval acompanhado de dois amigos, quando um dos suspeitos esbarrou no jovem.

“Ele perguntou se o meu filho queria tomar uma porrada. Ele foi para cima do meu filho e deu uma rasteira. Em seguida, o filho dele deu um soco por trás do meu filho, que caiu desmaiado. Meu filho no chão e eles continuaram espancando meu filho, que estava desacordado. Ninguém fez nada”, relatou.

“O meu filho é uma pessoa franzina que nunca se envolveu em brigas. Ele estava curtindo o Carnaval com os amigos. O que eles fizeram com o meu filho é crime. O meu filho foi agredido covardemente e não teve chances de defesa. Eles são lutadores. Eles quase mataram o meu filho. São covardes”, desabafou Aline.

O delegado Vilson de Almeida Silva , titular da 35ª DP (Campo Grande) intimou os dois suspeitos da agressão a prestarem depoimento nesta sexta-feira (24). Eles são aguardados na delegacia para explicarem o que houve.

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