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Mãe de Henry era agredida e foi enforcada por Jairinho, diz defesa

Advogados de Monique Medeiros pediram à polícia para que a professora preste novo depoimento sobre o caso

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Aline Massuca/Metrópoles
Monique Medeiros mãe do Henry são presos por morte do menino no Rio saindo da Cidpol
1 de 1 Monique Medeiros mãe do Henry são presos por morte do menino no Rio saindo da Cidpol - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

A nova defesa da professora Monique Medeiros da Costa e Silva, mãe do menino Henry Borel Medeiros, alegou que a cliente sofreu agressões do namorado, o vereador carioca Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, e teria sido enforcada pelo político em uma ocasião. A informação foi revelada pelo jornal O Globo.

Os advogados Thiago Minagé, Hugo Novais e Thaise Mattar Assad pediram ao delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca) e responsável pela investigação do assassinato de Henry, para que Monique preste novo depoimento. Agora que Jairinho está preso, a mãe do garotinho se sente segura para contar a verdade, alega a defesa.

Na petição endereçada ao procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Luciano Oliveira Mattos de Souza, além da solicitação do novo depoimento, os defensores da professora pediram a designação de um promotor especial.

“Tanto a babá quanto a ex-namorada afirmaram ter medo dele [de Jairinho]. Será que a única pessoa que não teve o depoimento influenciado por Jairinho foi Monique? É uma questão de raciocínio”, enfatizou Hugo Novais, um dos advogados.

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Caso Henry

Monique e Jairinho foram presos no último dia 8, um mês após a morte do menino. A prisão foi decretada por 30 dias, pelo 2º Tribunal do Júri. O casal alega acidente doméstico, mas laudo cadavérico mostrou que no corpo do garotinho havia 23 lesões por agressões.

Henry chegou a falar para Monique sobre os maus-tratos que recebia de Jairinho. Ele fez uma ligação de vídeo no dia 12 de fevereiro para contar à mãe que tinha sofrido agressões.

De acordo com o delegado Edson Henrique Damasceno, Monique e Jairinho serão indiciados por homicídio duplamente qualificado e tortura.

Entenda o caso

O menino Henry Borel Medeiros morreu no dia 8 de março, ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo o pai, Leniel Borel, ele e o filho passaram o fim de semana juntos. Por volta das 19h do dia 7, Leniel levou o garoto de volta para a casa em que Henry morava com a mãe e o padrasto, Jairinho.

Ainda segundo o pai de Henry, por volta das 4h30 do dia 8, ele recebeu uma ligação de Monique falando que estava levando o filho para o hospital, porque o menino apresentava dificuldades para respirar.

Leniel afirma que viu os médicos tentando reanimar o pequeno Henry, sem sucesso. O menino morreu às 5h42, conforme boletim policial registrado pelo pai da criança.

De acordo com o laudo de exame de necropsia, a causa da morte do garotinho foi hemorragia interna e laceração hepática provocada por ação contundente. Para especialistas, ação contundente seria agressão.

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