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Em videochamada, Henry contou à mãe sobre as agressões de Jairinho

Ao telefone, menino relatou os ataques cometidos pelo vereador do Rio. Em novo depoimento, babá confessou que mentiu por medo do político

atualizado

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Aline Massuca/Metrópoles
Monique, mãe de Henry, segue para IML do Rio
1 de 1 Monique, mãe de Henry, segue para IML do Rio - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

Rio de Janeiro – Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida foi avisada pelo filho, Henry Borel Medeiros, 4 anos, de que vinha sofrendo agressões do médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido).

De acordo com o segundo depoimento da babá Thayna de Oliveira Ferreira, prestado na noite da última segunda-feira (12/4), ao delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), a criança fez uma ligação de vídeo, no dia 12 de fevereiro, para contar à mãe que tinha sofrido agressões.

“Monique lhe pediu para que pegasse o telefone de Henry e, a partir deste, ligasse de vídeo para ela, Monique; Que a declarante (a babá Thayna) assim agiu e presenciou quando Henry narrou os mesmos fatos (as agressões), por chamada de vídeo, à Monique; Que Henry, por chamada de vídeo, relatou à mãe as agressões sofridas, exatamente como havia feito à declarante, pedindo que Monique chegasse logo; Que Monique pede então que a declarante apague as mensagens de seu celular, para caso Jairinho quisesse pegar o aparelho”, contou em depoimento a babá, ao qual o Metrópoles teve acesso.

Thayna confessou que mentiu no primeiro depoimento sobre as agressões por medo do vereador e também para atender a um pedido de Monique.

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Entenda o caso Henry

O menino Henry Borel Medeiros morreu no dia 8 de março ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo Leniel Borel, ele e o filho passaram o fim de semana juntos. Por volta das 19h do dia 7, o pai o levou de volta para casa em que o garoto morava com a mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, e o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido).

Ainda segundo o pai de Henry, por volta das 4h30 do dia 8, ele recebeu uma ligação de Monique falando que estava levando o filho para o hospital, porque o menino apresentava dificuldades para respirar.

Leniel afirma que viu os médicos tentando reanimar o pequeno Henry, sem sucesso. O garotinho morreu às 5h42, segundo registro policial feito pelo pai da criança.

De acordo com o laudo de exame de necrópsia, a causa da morte do menino foi hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente. Para especialistas, ação contundente seria agressão.

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