Lula viaja para Colômbia este mês e deve participar de feira do livro
Lula desembarca na Colômbia, na próxima terça-feira (16/4), para participar da feira do livro de Bogotá e se reunir com Gustavo Petro
atualizado
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará outra viagem pela América Latina, desta vez entre os dias 16 e 17 de abril para a Colômbia. Além de tratar de temas políticos e ambientais, o Brasil será o país homenageado na Feira Internacional do Livro de Bogotá (Filbo).
Segundo o evento, a escolha se deu pela importância brasileira “no cenário literário mundial”. O tema será “Ler a Natureza” e reforçará a “herança dos biomais culturais”.
“Ao longo dos séculos, cada bioma brasileiro tem servido como uma rica fonte de inspiração para escritores, poetas e contadores de histórias, moldando narrativas que capturam a complexidade e a beleza da natureza”, diz a divulgação da feira.
A Filbo começa no dia 17 de abril e a presença de Lula é prevista na solenidade para abrir os trabalhos.
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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, cumprimenta o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto Tania Rego/Agência Brasil
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em reunião com o Presidente da República da Colômbia, Gustavo Petro no Palácio do Itamaraty 3
Hugo Barreto/Metrópoles
O chefe do Executivo deverá chegar à nação vizinha um dia antes e são esperadas conversas entre ele e o presidente colombiano, Gustavo Petro, sobre questões da Amazônia, em encontro com o tema da Filbo, e a eleição na Venezuela, que causa preocupação na América Latina.
Eleições na Venezuela
A visita de Lula à Colômbia acontece em meio à indefinição sobre as eleições presidenciais na Venezuela. O pleito está marcado para 28 de julho, mas já teve a lisura colocada em cheque após duas candidatas de oposição ao presidente Nicolás Maduro serem impedidas de participar da disputa.
O Ministério das Relações Exteriores brasileiro criticou a decisão por meio de nota. O presidente Lula classificou como “grave” o impedimento da candidata da oposição Corina Yoris de concorrer às eleições. Na mesma linha, o presidente colombiano, Gustavo Petro, manifestou preocupação sobre a corrida e pediu por “eleições livres” na Venezuela.
