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Lula diz que ato pró-Bolsonaro foi grande, mas “em defesa do golpe”

Ato em defesa em ex-presidente Jair Bolsonaro reuniu milhares de apoiadores na Avenida Paulista. Lula comentou manifestação em entrevista

atualizado

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Ricardo Stuckert / PR
Presidente Lula falando em entrevista no Palácio do Planalto -- Metrópoles
1 de 1 Presidente Lula falando em entrevista no Palácio do Planalto -- Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou a manifestação pró-Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo, no último domingo (25/2), como um ato “em defesa do golpe”. Em entrevista ao programa É Notícia, da RedeTV!, o petista reconheceu, porém, que a mobilização foi “grande”.

“Eles fizeram uma manifestação grande em São Paulo. Mesmo quem não quiser acreditar, é só ver a imagem. Como as pessoas chegaram lá, ‘é’ outros 500”, disse Lula, na entrevista que foi ao ar na noite desta terça-feira (27/2).

“Foi uma manifestação em defesa do golpe. É importante ficar atento porque essa gente está demonstrando que não está para brincadeira. Não só no Brasil, no mundo inteiro”, afirmou Lula.

Lula também comentou o pedido de anistia em relação aos presos do 8 de janeiro, feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o ato.

“Eles nem foram julgados ainda. Eles estão presos como garantia da paz e da ordem deste país. Ainda não descobriu quem mandou, financiou, porque houve uma tentativa de golpe”, pontuou o presidente.

“Como alguém começa a pedir anistia sem nem ser julgado? Tem que terminar o processo. As pessoas têm que ser ouvidas. O cidadão tá pedindo anistia antecipada”, criticou o petista, em referência a Bolsonaro.

Reações à manifestação

O governo Lula tem evitado comentar a manifestação bolsonarista do fim de semana. O presidente chegou a ser questionado sobre o ato em uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (26/2), mas não respondeu.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, foi evasivo e disse: “Quem tem que fazer avaliação são eles”.

Já o chefe da Casa Civil, Rui Costa, por sua vez, afirmou que, “diante do que tinham divulgado e da força que tiveram no passado”, não tem surpresa.

“Surpresa se refere apenas ao conteúdo, à confissão dos crimes praticados. O Brasil inteiro ficou surpreso. Pela primeira vez na história, pessoas que cometeram eventos criminosos chamam evento em praça pública e, na praça pública, em frente à multidão, confessam o crime e vão além disso. Pedem perdão, anistia pelos crimes cometidos”, disse Costa.

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