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Lira diz que “maior resposta” a atos terroristas é “mais democracia”

O presidente da Câmara dos Deputados criticou as manifestações e a invasão ao Congresso Nacional

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Plenário da Câmara dos Deputados visto da galeria. Na imagem, o presidente da casa, Arthur Lira fala na mesa da presidência - Metrópoles
1 de 1 Plenário da Câmara dos Deputados visto da galeria. Na imagem, o presidente da casa, Arthur Lira fala na mesa da presidência - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), condenou nesta segunda-feira (9/11) os atos de vandalismo ocorridos em Brasília nesse domingo (8/1) no Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto. Segundo ele, ninguém “se sente representado pelos atos”.

“A profanação do templo da democracia e o inaceitável vandalismo que aconteceram ontem na Praça dos Três Poderes são condenáveis sob todos os pontos de vista e merecem uma apuração rigorosa. As punições devem vir pelas mãos da Justiça com uma dosimetria que considere não só os danos ao patrimônio público, como o simbolismo de um atentado simultâneo aos palácios que representam os poderes da nossa República”, disse.

“O povo quer respeito à ordem, às instituições e à ao patrimônio público. A maior resposta que podemos dar agora é mais democracia”, completou. 

Lira convocou uma sessão extraordinária nesta segunda para aprovar o decreto que prevê interferência militar na segurança do Distrito Federal. O documento foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após movimentos terroristas na Praça dos Três Poderes. Os prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto foram depredadas.

“Eu queria dizer da angústia que nos passamos ontem em todo o dia e sobretudo do simbolismo da Câmara dos Deputados. Esse plenário, graças a Deus, foi preservado como símbolo da nossa democracia”, acrescentou.

Segundo o presidente, em comparação ao estrago feito em outras dependências do Congresso, o plenário da Câmara foi “razoavelmente” preservado. Mas as marcas da depredação nas cadeiras, mesas, equipamentos, vidros e tapetes perduram. O dia foi marcado por limpeza nos prédios.

Câmara aprova intervenção no DF

Os parlamentares apreciaram o decreto de maneira simbólica. Antes, já havia sido firmado um acordo para que o documento fosse aprovado sem objeções ou indicação de emendas por parte das bancadas.

As dependências, não só da Câmara, mas também do Senado, estão danificadas por conta dos ataques e, por isso, a sessão foi remota.

Lula assinou uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) — emprego das Forças Armadas para frear a depredação que manifestantes bolsonaristas promoveram nos prédios dos Três Poderes. O objetivo é frear a depredação que terroristas promoveram nos prédios dos Três Poderes.

Ricardo Garcia Capelli, atual secretário-executivo do Ministério da Justiça, comandará a operação de intervenção. A medida valerá, inicialmente, até o dia 31 de janeiro.

A intervenção só afeta a área de segurança pública. O texto, agora, seguirá para o Senado e depois vai a promulgação.

Atos antidemocráticos

Manifestantes bolsonaristas protagonizaram invasão aos prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto durante atos antidemocráticos.

O grupo chegou às sedes dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário depois de deixar o Quartel General do Exército e marchar pela Esplanada dos Ministérios.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) disparou bombas de gás para conter os manifestantes, que ocuparam as cúpulas do Congresso e invadiram áreas internas do prédio. No Palácio do Planalto, os grupos quebraram vidraças e invadiram a rampa de acesso ao prédio, além de depredar móveis e artigos de escritório.

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