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Seja quem ganhar eleição, não haverá retrocesso, diz presidente do STJ

Em entrevista ao Clarín, ministro João Otávio de Noronha destaca que eleição presidencial “não vai afetar independência da Justiça”

atualizado

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Jp Rodrigues/Especial Metrópoles
Brasília (DF), 30/08/2018  – Evento: Posse de João Otávio de Noronha –  Local STJ  Foto: JP Rodrigues/Especial Para Metrópoles
1 de 1 Brasília (DF), 30/08/2018 – Evento: Posse de João Otávio de Noronha – Local STJ Foto: JP Rodrigues/Especial Para Metrópoles - Foto: Jp Rodrigues/Especial Metrópoles

 

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, afirmou em entrevista ao diário argentino Clarín que a independência do Poder Judiciário, “hoje um dogma constitucional no Brasil”, foi fundamental para o combate à corrupção e não será afetada pelo resultado da eleição presidencial.

Para ele, “a democracia brasileira é uma democracia consolidada”, e seja quem for o vencedor do segundo turno da corrida presidencial, não haverá espaço para um retrocesso.

Lula
Em outro trecho, o ministro negou a existência de presos políticos no país: “Todos que estão presos o estão por haver provas para condená-los”. Incluindo Lula?, questionou o jornal. “Inclusive o caso do senhor Luiz Inácio Lula da Silva. Ele está condenado com base em provas livremente produzidas no processo, e lhe foi assegurada ampla defesa”, respondeu Noronha.

A entrevista exclusiva ao Clarín foi concedida em Buenos Aires, onde Noronha participou do J20 – Conferência Judicial das Supremas Cortes do G20. Leia aqui a íntegra. (Com informações do STJ)

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