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Rosa Weber envia à PGR notícia-crime contra Bolsonaro no caso Covaxin

Senadores apresentaram peça ao Supremo solicitando que o presidente da República seja investigado por prevaricação

atualizado

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Dida Sampaio|Estadão
Rosa Weber
1 de 1 Rosa Weber - Foto: Dida Sampaio|Estadão

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), que foi sorteada nesta segunda-feira (28/6) como relatora da notícia-crime apresentada por senadores contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por prevaricação no caso da compra da vacina Covaxin, já enviou a peça para a Procuradoria-Geral da República.

É uma medida formal e de praxe: a PGR é que decide se solicita ao Supremo a abertura de inquérito contra o presidente da República, tomando como base a notícia-crime assinada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da pandemia, por Fabiano Contarato (Rede-ES) e Jorge Kajuru (Podemos-GO).

“Protocolei no Supremo Tribunal Federal uma notícia-crime por conta da grave denúncia envolvendo o presidente da República, de que não tomou nenhuma providência diante de ter sido noticiado da existência de um gigantesco esquema de corrupção existente no Ministério da Saúde”, disse Randolfe.

O senador já havia adiantado que faria isso, no sábado (26), um dia depois do depoimento dos irmãos Miranda à CPI da Covid. O deputado federal Luis Cláudio Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, Luis Ricardo Miranda, disseram ter denunciado a Bolsonaro irregularidades no processo de aquisição da vacina Covaxin.

Na peça enviada ao STF, os parlamentares dizem que o presidente teve conhecimento das suspeitas de esquema criminoso envolvendo a busca pela vacina Covaxin e de quem estaria envolvido nele.

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