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Pela terceira vez, Justiça nega pedido de Lula para adiar depoimento

O interrogatório vai recolocar o ex-presidente frente a frente com o juiz federal Sérgio Moro na próxima quarta-feira (13/9)

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Luiz Inácio Lula da Silva durante evento do PT em Brasília. – Brasília(DF), 24/04/2017
1 de 1 Luiz Inácio Lula da Silva durante evento do PT em Brasília. – Brasília(DF), 24/04/2017 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), de Porto Alegre (RS), proferiu nesta sexta-feira (8/9) a terceira decisão judicial contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): negou seu pedido para que fosse adiado o seu interrogatório em Curitiba (PR), que Sergio Moro marcou para a próxima quarta-feira (13).

Advogados do petista queriam que se esperasse mais tempo — até poderem dispor de dados dos sistemas MY Web Day e Drousys, que eram usados pelo Grupo Odebrecht para administrar sua movimentação financeira no meio político. As informações são da coluna da jornalista Sonia Racy, do Estado de S. Paulo.

O relator deste último pedido de Lula, desembargador João Pedro Gebran Neto, avaliou que, se mais tarde se tornar necessário, haverá tempo suficiente para nova inquirição.

Esta é a terceira vez em que a segunda instância — onde tramitam as decisões de Sérgio Moro na Lava Jato —, decide um caso contra Lula. Em maio, o ex-presidente havia pedido, primeiro, que se suspendesse o processo contra ele. E, em seguida, pediu um adiamento do primeiro interrogatório. Ambos rejeitados.

Interrogatório
O depoimento do próximo dia 13 colocará Moro e Lula frente a frente pela segunda vez, com o petista como réu em um processo da Lava Jato, em Curitiba.

Nesta ação penal, Lula é acusado de receber R$ 12 milhões em propinas da Odebrecht, na compra de um terreno em São Paulo, que serviria para sede do Instituto Lula, e de um apartamento no prédio em que o petista mora, em São Bernardo do Campo (SP).

Os interrogatórios dos réus marcam a fase final de instrução dos processos. Após o termino dos depoimentos dos acusados, o juízo abre prazo para as acusações finais do Ministério Público Federal (MPF), as defesas finais dos réus, e aí a sentença começa a ser produzida.

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