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MP recorre de decisão que mandou assassino de petista para casa

Juiz converteu a prisão preventiva do policial Jorge Guaranho para domiciliar. Complexo Médico Penal alegou não ter estrutura

atualizado

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Reprodução/redes sociais
Jorge José da Rocha Guaranho fazia parte da Polícia Penal Federal (PPH), matou e foi morto em confusão com petista em Foz do Iguaçu (PR)
1 de 1 Jorge José da Rocha Guaranho fazia parte da Polícia Penal Federal (PPH), matou e foi morto em confusão com petista em Foz do Iguaçu (PR) - Foto: Reprodução/redes sociais

O Ministério Público do Paraná (MPPR) recorreu da decisão do juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, que converteu a prisão do policial penal federal Jorge Guaranho de preventiva para domiciliar. Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), ele é acusado de matar a tiros o tesoureiro do PT Marcelo Arruda, há um mês.

O MP pede que seja requisitada com urgência uma vaga junto ao Departamento Penitenciário Federal do Paraná e, caso não seja possível, que Guaranho seja enviado para outro estado.

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Arguello afirmou nessa quarta-feira (10/8), ao decidir pela concessão do alvará de soltura, que o Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, alegou que não tinha estrutura suficiente para receber Guaranho.

O MP do Paraná afirmou, em contrapartida, que o policial penal não corre risco de vida.

“O fato de o agente se encontrar custodiado em uma unidade prisional que não disponha de todos os serviços de reabilitação não impede, ainda assim, que o Estado os garanta. O Sistema Único de Saúde, por meio de sua rede de atendimento, pode e deve ser acionado quando necessário”, explicou o MPPR.

O Ministério Público indica ainda um “absoluto descaso” por parte do estado do Paraná e considera “inconcebível” que o Complexo Médico Penal não tenha condições de receber pessoa em processo de recuperação médica, sem risco de vida.

“Lamentável que, no exato dia em que se completa um mês da morte de Marcelo Arruda, todos tenhamos que assistir atônitos, por absoluta omissão e descaso do estado do Paraná, a provável liberação, pela porta da frente do hospital, de seu algoz”, complementou.

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