MP acusa Flávio de lavar R$ 638 mil em compra de imóveis
Para promotores cariocas, o atual senador maquiou a compra de dois apartamentos no Rio de Janeiro para lavar dinheiro
atualizado
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No documento em que pede autorização da Justiça para a operação de busca e apreensão que atingiu o policial aposentado Fabrício Queiroz e pessoas ligadas e ele, o Ministério Público do Rio de Janeiro acusa o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) de usar a compra de um apartamento feita em dinheiro vivo para lavar R$ 638,4 mil.
De acordo com os promotores, os imóveis em questão são dois apartamentos no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, e pertenciam a investidores americanos.
Os negócios foram fechados em novembro de 2012 e, menos de dois anos depois, Flávio teria revendido os imóveis com lucro de 292%. A suspeita registrada na investigação é a de que o senador tenha declarado um preço menor do que o imóvel valia no momento do registro.
Oficialmente, o senador pagou R$ 310 mil pelos apartamentos, mas quebras de sigilo mostram que os vendedores receberam vultosos depósitos em dinheiro no mesmo dia da compra. Para o MP, quem pagou foi Flávio.
A defesa do senador nega qualquer irregularidade.