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Moraes libera contas bancárias de empresários bolsonaristas

Executivos bolsonaristas foram alvo de busca e apreensão após a divulgação de um grupo no WhatsApp no qual defendiam um golpe de Estado

atualizado

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Foto: Hugo Barreto/ Metrópoles
Ministro Alexandre de Moraes
1 de 1 Ministro Alexandre de Moraes - Foto: Foto: Hugo Barreto/ Metrópoles

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou o desbloqueio das contas de empresários bolsonaristas que defenderam um golpe de Estado, em conversa registrada em grupo no WhatsApp e revelada pelo colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.

“Em razão da passagem do feriado de 7/9/2022 e da efetivação do afastamento dos sigilos bancários dos investigados, medida que possibilitará o aprofundamento da investigação e verificação de eventual financiamento de atos criminosos, não se configura mais necessária a manutenção do bloqueio dos ativos financeiros das pessoas nominadas”, escreveu Moraes, em decisão obtida pelo Metrópoles. O caso tramita em sigilo.

Moraes nega pedido para retirar do STF inquérito contra empresários

No documento, emitido na quarta-feira (14/9), o ministro também ressaltou que o bloqueio foi necessário devido a “fortes indícios de autuação para fornecer recursos para o alcance de objetivos escusos” nos atos ocorridos no último 7 de setembro, quando se comemorou o Bicentenário da Independência.

Os empresários investigados são os seguintes: Afrânio Barreira Filho, do restaurante Coco Bambu; Ivan Wrobel, da W3 Engenharia; José Isaac Peres, do grupo Multiplan; José Koury, dono do shopping Barra World; Luciano Hang, da rede de lojas Havan; Luiz André Tissot, da Sierra Móveis; Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii; e Meyer Joseph Nigri, da Tecnisa.

Os empresários bolsonaristas foram alvo de busca e apreensão, em agosto, após a divulgação da possível defesa de um golpe de Estado, em caso de derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de outubro deste ano.

Veja os diálogos:

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A Polícia Federal (PF) cumpriu mandados nas residências dos suspeitos, em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará. As medidas judiciais foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes.

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