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Justiça condena Eike Batista a 11 anos de prisão por manipulação de mercado

Essa é a terceira condenação do empresário, que acumula penas de 28 anos de detenção. Ele ainda pode recorrer da sentença

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Eike Batista
1 de 1 Eike Batista - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O empresário Eike Batista foi condenado em mais uma ação sobre crimes praticados contra o mercado de capitais. Desta vez, a juíza federal Rosália Monteiro Figueira, da 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, decretou a pena de 11 anos e 8 meses por uso de informação privilegiada e manipulação com as ações da petroleira OGX.

É a terceira condenação de Eike por crimes relacionados ao mercado de capitais. Como é decisão de primeira instância, ainda cabe recurso. O empresário também já foi condenado por pagamento de propina ao ex-governador do Rio, Sergio Cabral, e hoje cumpre prisão domiciliar.

“O acusado demonstrou fascínio incontrolável por riquezas, ambição sem limites que o levou a operar no mercado de capitais de maneira delituosa, com extremo grau de reprovabilidade e indiferença à fragilidade de fiscalização do mercado”, escreveu a juíza Rosália em sua decisão.

Penas de 28 anos

Ela determinou penas de 6 anos e 8 meses de prisão mais multa de R$ 409 milhões pelo crime de uso de informação privilegiada. Por manipulação, as penas são de 5 anos de prisão mais multa de R$ 462 milhões.

Com isso, Eike já acumula penas de 28 anos de prisão por crimes contra o mercado financeiro, que se somam a outros 30 anos de condenação por corrupção em processos relacionados à Operação Lava Jato.

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