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Juiz federal Luiz Antonio Bonat assume Corte da Lava Jato em Curitiba

Com 25 anos de carreira, magistrado era o primeiro na lista para substituir Sergio Moro. Antiguidade foi critério de seleção

atualizado

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Juiz Luiz Antonio Bonat
1 de 1 Juiz Luiz Antonio Bonat - Foto: Divulgação

A partir desta semana, o juiz federal Luiz Antonio Bonat vai assumir a titularidade da 13ª Vara Federal, na capital do Paraná. Bonat será o novo responsável pelos processos da Operação Lava Jato que tramitam pela Corte curitibana.

O magistrado ficou com a vaga deixada pelo ex-juiz Sergio Moro, que abandonou a magistratura para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo de Jair Bolsonaro (PSL).

Bonat foi confirmado como titular no posto pelo conselho do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), sediado em Porto Alegre (RS), no início do mês passado. No entanto, ele tinha entrado em férias e deve retornar ao trabalho nesta quinta-feira (7/3).

Ao assumir a 13ª Vara Federal, o magistrado vai supervisionar todos os inquéritos da Lava Jato no Paraná e também julgar as ações penais ligadas à operação. Entre elas, uma na qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é réu e está relacionada à sede do Instituto Lula, em São Paulo.

O mais antigo
Com 25 anos de carreira, Bonat é o juiz federal com maior tempo de magistratura em toda a jurisdição do TRF-4, que lançou o edital para o preenchimento da vaga deixada por Moro. Como a antiguidade é o principal critério de seleção, o nome dele já tinha sido definido no concurso interno de promoção antes da confirmação pelo conselho do TRF-4.

Durante o processo de substituição de Moro, a 13ª Vara Federal foi comandada pela juíza substituta Gabriela Hardt, que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 12 anos e 11 meses de prisão na ação penal sobre as reformas realizadas no Sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP). A sentença foi a segunda proferida contra o ex-presidente na Operação Lava Jato: ele cumpre pena desde abril de 2018 após condenação em segunda instância no caso do triplex no Guarujá (SP).

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