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João Santana e Mônica confirmam à PF caixa 2 na campanha de Haddad

Dupla informou PF de pelo menos R$ 20 milhões na contabilidade paralela do petista, durante eleições 2012. Ex-prefeito nega ilegalidades

atualizado

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GERALDO BUBNIAK/AGBPAGOS
João Santana e Mônica Moura saem para prisão domiciliar
1 de 1 João Santana e Mônica Moura saem para prisão domiciliar - Foto: GERALDO BUBNIAK/AGBPAGOS

Os publicitários João Santana e Mônica Moura, antigos marqueteiros do PT que fizeram as campanhas presidenciais de Lula e Dilma, afirmaram à Polícia Federal nesta terça-feira (8/5), que houve uso de caixa 2 na campanha Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo em 2012. Eles apontaram ao menos R$ 20 milhões na contabilidade paralela do petista.

O ex-prefeito afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que “não teve acesso ao novo depoimento de João Santana e Mônica Moura à Policia Federal”. “No entanto, pelos depoimentos anteriores, ambos confirmaram que jamais trataram com Haddad de financiamentos não oficiais da campanha de 2012”, acrescentou a assessoria do político.

Em entrevista à repórter Rosana Cerqueira, da GloboNews, o advogado Juliano Campelo Prestes, que acompanhou a oitiva de ambos, Santana e Mônica foram à PF “para ratificar” o que disseram no âmbito da delação premiada fechada com a Operação Lava Jato. Prestes, contudo, lembrou da natureza sigilosa do processo.

Santana e Mônica estão em regime de prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica. Em 2016 eles ficaram presos em Curitiba durante seis meses, por ordem do juiz federal Sérgio Moro, até que resolveram fazer delação.

Um anexo parte da colaboração premiada dos marqueteiros trata exclusivamente do ex-prefeito Haddad, que nega ter sido beneficiado com caixa 2 de sua campanha.

Outro lado
Confira, abaixo, a íntegra da nota divulgada pela assessoria de imprensa de Haddad:

“O ex-prefeito Fernando Haddad informa que não teve acesso ao novo depoimento de João Santana e Monica Moura à Policia Federal. No entanto, pelos depoimentos anteriores, ambos confirmaram que jamais trataram com Haddad de financiamentos não oficiais da campanha de 2012.

Cabe informar que a Odebrecht, citada como suposta financiadora, teve todos os seus interesses contrariados pela gestão. A saber, o túnel da Avenida Roberto Marinho e a recompra das Cides da Arena Corinthians.

Haddad reitera que está à disposição dos órgãos competentes para prestar quaisquer esclarecimentos.”

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