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Dos nove ministros do TCU, quatro foram citados em investigações

Vital do Rêgo Filho é investigado na Lava Jato em inquérito que apura suspeita de esquema para impedir convocações de empreiteiras

atualizado

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1 de 1 fachada do tcu - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

Dos nove ministros titulares do Tribunal de Contas da União (TCU) – órgão auxiliar do Congresso que analisa e julga as contas dos administradores de recursos públicos federais –, quatro são investigados ou foram citados em inquéritos que apuram prática de corrupção.

Atual presidente da Corte, o ministro Raimundo Carreiro é formalmente investigado no inquérito de Angra 3, no âmbito da Lava Jato. De acordo com o delator Ricardo Pessoa, dono da UTC, R$ 1 milhão em espécie teriam sido requeridos por Tiago Cedraz, filho do ministro Aroldo Cedraz. Segundo o colaborador, podia-se aventar que os recursos teriam como destinatário Carreiro, relator do processo referente à usina.

Ricardo Pessoa disse que o objetivo do repasse a Tiago Cedraz seria evitar embaraços à licitação para a obra no processo. O ministro Cedraz foi ouvido no mesmo inquérito, mas nega que esteja sendo investigado.

Vital do Rêgo Filho é investigado formalmente na Lava Jato em inquérito que apura suspeita de fraude e esquema para impedir convocações de empreiteiros na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, da qual foi presidente quando senador – pelo PMDB da Paraíba.

Operação Zelotes
O ministro Augusto Nardes é alvo de inquérito sobre esquema no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). O nome do ministro surgiu durante os trabalhos da Operação Zelotes, que apura esquema de pagamento de propina a integrantes do órgão, vinculado ao Ministério da Fazenda.

Uma empresa que pertenceu a ele teria recebido recursos da RBS, empresa investigada por, supostamente, ter feito pagamentos em troca de influenciar a tramitação de processos no Conselho. Os ministros negam envolvimento em quaisquer irregularidades.

Procurados, os ministros indicaram a assessoria para tratar sobre os casos, mas, até a conclusão desta edição, a reportagem não havia obtido resposta.

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