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Cristian Cravinhos é absolvido do crime de porte ilegal de arma

Além de ter sido condenado pela morte do casal Von Richthofen há 10 anos, ele foi preso em abril após se envolver em briga com a ex-mulher

atualizado

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Estadão/Arquivo
Cristian Cravinhos
1 de 1 Cristian Cravinhos - Foto: Estadão/Arquivo

A 2ª Vara Criminal de Sorocaba, no interior de São Paulo, absolveu Cristian Cravinhos por porte ilegal de arma, mas manteve denúncia de corrupção ativa. Condenado pela morte do casal Von Richthofen há uma década, Cravinhos foi preso novamente em abril, após se envolver em uma briga com a ex-mulher e supostamente tentar subornar policiais.

Em decisão publicada na sexta-feira (15/6), a juíza Margarete Pellizari afirma que “o cartucho íntegro apreendido foi testado com arma de fogo e não foi detonado. Portanto, não comprovada a materialidade delitiva”, determinou a magistrada.

A juíza manteve a acusação contra Cravinhos por corrupção ativa. Segundo a denúncia, ele ofereceu R$ 1 mil a policiais para não ser preso. Conforme a Justiça, a denúncia prossegue, e uma audiência com testemunhas da defesa será agendada para a próxima quarta-feira (20).

Liminar
Atualmente detido na Penitenciária de Tremembé, no Vale do Paraíba (SP), Cristian Cravinhos entrou com pedidos de revogação da prisão em diversas instâncias judiciais. O habeas corpus, no entanto, foi rejeitado na Vara Criminal de Sorocaba e no Tribunal de Justiça de São Paulo.

Cristian Cravinhos e seu irmão, Daniel, foram condenados em 2006, com Suzane von Richthofen, pela morte dos pais dela, Manfred e Marísia Richthofen. Sentenciado a 39 anos e seis meses de prisão, Cravinhos progrediu para o regime aberto em agosto de 2017, após cumprir um terço da pena e demonstrar bom comportamento.

Ele passou por exame para comprovar que estava apto a conviver socialmente e declarou residência em São Paulo, sendo proibido de deixar o município sem autorização judicial.

Em abril deste ano, Cravinhos foi preso em Sorocaba após agredir a ex-mulher e supostamente oferecer suborno aos policiais que atenderam a ocorrência. Além disso, também foi apreendido um projétil intacto de calibre de pistola 9 mm. À época, a defesa alegou que Cravinhos foi encontrar uma namorada, mas foi seguido pela ex-mulher.

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