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Caso das “rachadinhas”: Flávio Bolsonaro depõe ao MPRJ por vídeoconferência

“O depoimento atende a pedido feito pela defesa, que quer restabelecer a verdade”, ressalta a defesa do senador

atualizado

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HUGO BARRETO/METRÓPOLES
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1 de 1 flavio-bolsonaro2 - Foto: HUGO BARRETO/METRÓPOLES

O Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) do Ministério Público do Rio ouviu nesta terça-feira (7/7) o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), por videoconferência, na investigação do caso das “rachadinhas”.

Esta foi a primeira vez que Flávio Bolsonaro foi interrogado sobre o caso em que ele é apontado como chefe de uma organização criminosa que atuou em seu gabinete na Alerj, segundo o MP, depois de 18 meses da primeita intimação.

O que diz a defesa

De acordo com nota enviada pela defesa do senador: “O depoimento atende a pedido feito pela defesa, que quer restabelecer a verdade. O conteúdo da audiência, no entanto, está em segredo de Justiça e será preservado”.

Sobre a intimação de Fernanda Nantes, esposa de Flávio, os advogados afirmaram: “Com todos os fatos esclarecidos, a esposa do parlamentar, Fernanda Bolsonaro, não prestará depoimento. A defesa do senador reafirma que Flávio Bolsonaro não praticou qualquer irregularidade e que confia na Justiça”.

Intimação

Como noticiado pelo Metrópoles, na última quinta-feira (2/7), o Ministério Público do Rio de Janeiro intimou o senador Flávio Bolsonaro e sua companheira, Fernanda Nantes, para prestarem depoimento no processo que investiga o esquema de “rachadinhas” no antigo gabinete do parlamentar na Alerj.

Na ocasião, a defesa de Flávio publicou uma nota em que criticava que a intimação tivesse sido feita pelo Gaecc, uma vez que “não hveria competência” para pedir depoimento, por ser de primeira instância. A defesa pediu ainda que o grupo informe se há designação ou não.

Por escrito

Em janeiro de 2019, o senador já havia prestado esclarecimentos por escrito, mas não entrou no mérito das suspeitas. Apenas reclamou juridicamente da investigação e negou ter recebido “recursos financeiros e qualquer título e de qualquer servidor de seu gabinete”.

Relembre o caso

Flávio Bolsonaro está no centro de um suposto esquema de desvio de recursos na Alerj.O Ministério Público investiga supostos crimes de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro no gabinete de Flávio Bolsonaro. O ex-chefe de gabinete Fabrício Queiroz, que foi preso no mês passado, seria o principal operador do esquema.

Queiroz foi preso em uma chácara, em Atibaia, que pertence ao advogado Frederick Wassef, que trabalhava para Flávio e para o presidente Jair Bolsonaro.

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