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Após confissão sobre Gilmar Mendes, sócio rompe sociedade com Janot

O escritório de advocacia estava aberto há quatro meses, mas Márcio Elias Rosa se sentiu “traído” e desistiu do negócio, segundo colunista

atualizado

Hugo Barreto/Metrópoles

O ex-procurador-geral de Justiça de São Paulo Márcio Elias Rosa, que aceitou ser sócio do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, decidiu romper a sociedade. O escritório de advocacia estava aberto há apenas quatro meses. A informação é do colunista Guilherme Amado, da revista Época.

Segundo a reportagem, Elias Rosa disse a alguns amigos que se sentiu traído. As declarações fazem referência à confissão do ex-PGR. Nesta semana, Janot contou que foi armado ao Supremo Tribunal Federal (STF) com intuito de matar o ministro Gilmar Mendes. A ideia era assassiná-lo a tiros e cometer suicídio na sequência.

Após a repercussão das falas, o STF autorizou que a Polícia Federal cumprisse um mandado de busca e apreensão em um endereço ligado a Janot. Por determinação da Corte, o ex-PGR perdeu o porte de armas e precisa se manter afastado dos ministros e do Supremo.

As medidas foram tomadas depois que Gilmar Mendes solicitou ao ministro Alexandre de Moraes medidas cautelares que garantissem a sua segurança.






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