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“Adiamento no STF gera insegurança para o presidente”, diz Mariz

Advogado de Temer pediu ao STF que eventual nova denúncia seja suspensa. Com julgamento adiado, Janot não fica impedido de oferecer acusação

atualizado

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Antonio Milena/Estadão
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1 de 1 mariz-antonio_milena - Foto: Antonio Milena/Estadão

O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu, nesta quarta-feira (13/9), o julgamento de uma questão de ordem na qual a defesa do presidente Michel Temer pede a suspensão do andamento de uma eventual nova denúncia até que sejam investigadas irregularidades no acordo de colaboração premiada de executivos do grupo J&F.

A indicação da presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, de que a análise do caso só deve ser retomada na semana que vem gerou preocupação. Advogado do presidente, o criminalista Antonio Claudio Mariz afirmou ao Metrópoles que o adiamento desta quarta (13) “gera insegurança para o presidente da República”. “Gostaria que tivesse terminado hoje”, revelou.

A incerteza decorre do fato de que, já na próxima segunda-feira (18), a Procuradoria-Geral da República (PGR) trocará de comando. Sai Rodrigo Janot, entra Raquel Dodge. Assim, a investida que a defesa de Temer pretendia barrar não está descartada. Prestes a deixar o cargo, Janot estaria em via de apresentar uma nova denúncia contra Temer e entrega-la à Corte Suprema.

Caso Janot de fato ofereça a denúncia nos próximos dias, Mariz afirma que irá protocolar uma nova petição, para que a acusação não tenha curso enquanto a questão de ordem não for julgada.

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