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A pedido da PF, Justiça solta Robson Andrade, presidente da CNI

Robson Andrade foi preso pela manhã, na Operação Fantoche, deflagrada contra supostas fraudes no Sistema S e no Ministério do Turismo

atualizado

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Robson Andrade, presidente CNI
1 de 1 Robson Andrade, presidente CNI - Foto: Divulgação

A Justiça Federal de Pernambuco mandou soltar o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, alvo da Operação Fantoche, deflagrada contra supostas fraudes no Sistema S e no Ministério do Turismo. Ele havia sido preso na manhã desta terça (19/2) e foi solto no início da noite. A informação é do Blog do Fausto Macedo, do jornal O Estado de S.Paulo.

No ato da prisão, Robson Andrade estava junto do superintendente jurídico da confederação. Em Brasília, todo o sétimo andar do prédio ocupado pela CNI foi interditado pelos agentes da operação. A decisão judicial atende pedido da Polícia Federal (PF) após conclusão das buscas e apreensões em endereços ligados a ele e outros investigados, detalha a reportagem.

Também foram liberados: o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), Ricardo Essinger; o presidente do Sesi de Alagoas, José Carlos Lira Andrade; e o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Francisco de Assis Benevides Gadelha; além do empresário Hebron Costa Cruz de Oliveira.

Acusações
De acordo com a PF, a organização era voltada para a prática de crimes contra a administração pública, fraudes licitatórias, associação criminosa e lavagem de ativos. Estima-se que o grupo já tenha recebido mais de R$ 400 milhões.

Ainda segundo os investigadores, um grupo de empresas sob o controle de um mesmo núcleo familiar atuava, desde 2002, executando contratos firmados por meio de convênios com o Ministério do Turismo e entidades paraestatais do Sistema S.

O grupo supostamente utilizava entidades de direito privado sem fins lucrativos para justificar a celebração de contratos e convênios diretos com o ministério e unidades do Sistema S. A maioria dos contratos era para realização de eventos culturais ou custeio de publicidade.

Contudo, a suspeita dos investigadores é que os negócios fossem superfaturados e com inexecução parcial: posteriormente, os recursos seriam desviados, por meio de empresas de fachada, a fim de favorecer o núcleo empresarial. A principal beneficiária do suposto esquema teria sido a empresa Aliança Comunicação.

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