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Justiça proíbe Gabriel Monteiro de entrar armado em blitz de hospital

Vereador não pode mais veicular imagens de médicos e funcionários sem autorização. Para as imagens não saírem do ar, será preciso permissão

atualizado

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Reprodução/ Redes Sociais
O vereador carioca Gabriel Monteiro, denunciado recentemente no programa Fantástico, posa para foto com fuzil, a noite, em um local isolado - Metrópoles
1 de 1 O vereador carioca Gabriel Monteiro, denunciado recentemente no programa Fantástico, posa para foto com fuzil, a noite, em um local isolado - Metrópoles - Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Rio de Janeiro – O juiz Marcelo Barbi Gonçalves, da Justiça Federal, proibiu o vereador e ex-PM Gabriel Monteiro, do PL, de entrar armado hospitais e unidades de saúde para fazer fiscalizações. Monteiro também só poderá ser acompanhado por um assessor.  Caso contrário, o parlamentar será multado em R$ 50 mil, por cada episódio.

Na decisão desta segunda-feira (11/4), o magistrado determinou ainda que o vereador não pode mais veicular as imagens de médicos e funcionários sem o devido termo de autorização.

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Para manter os vídeos que já estão no ar em seu canal do Youtube, ele deverá obter o consentimento dos profissionais no prazo de cinco dias. Sem o documento, o material deverá ser retirado.

A decisão impõe ainda que o vereador apresente todas as gravações originais feitas nas unidades de saúde, “em sua integralidade e sem quaisquer edições, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00”, diz trecho.

Denunciado

Na semana passado, Gabriel Monteiro foi denunciado pelo Ministério Público do estado por filmar relações sexuais com uma jovem.  A adolescente tinha 15 anos quando o vídeo foi registrado. O vereador alega que tinha a informação de que a jovem era maior de idade. A Polícia Civil investiga o vazamento dos vídeos na internet.

Nesta terça-feira (12/4), o Conselho de Ética da Câmara de Vereadores vai definir quem será o relator do processo de cassação aberto contra Gabriel Monteiro. Ele é acusado de estupro por quatro mulheres, assédio moral e sexual por ex-funcionário e de forjar vídeos com pessoas em situação de vulnerabilidade.

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