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Juíza libera imóvel onde Henry morreu. Padrasto e mãe continuam presos

Pedido foi feito pela defesa da mãe do menino, Monique Medeiros. Magistrada analisa pedido de quebra de sigilo fiscal e bancário de acusados

atualizado

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Henry Borel em seu aniversário de 4 anos
1 de 1 Henry Borel em seu aniversário de 4 anos - Foto: reprodução/redes sociais

Rio de Janeiro – A juíza Elizabeth Machado Louro, do  2º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, liberou o acesso ao apartamento do condomínio em Jacarepaguá, zona oeste, onde o menino Henry Borel, de 4 anos, foi morto no dia 8 de março. Lá moravam a mãe dele, Monique Medeiros, e o padrasto, Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido).

O pedido de liberação do imóvel foi feito pela defesa de Monique. A magistrada analisa o pedido do Ministério Público de quebra do sigilo bancário e fiscal dos acusados para garantir indenização ao pai do garoto, Leniel Borel, que funcionará no processo como assistente de acusação.

O apartamento foi interditado em março por 30 dias por ordem judicial para perícia da Polícia Civil durante as investigações sobre a morte de Henry.  No documento encaminhado à Justiça, Thiago Minagé, Hugo dos Santos Novais e Thaise Mattar Assad, advogados de Monique, alegaram que há “elementos de prova a serem colhidos”.

Jairinho e Monique foram denunciados pelo Ministério Público por tortura e homicídio duplamente qualificado com emprego de tortura pela morte do menino Henry Borel. O casal alegou acidente doméstico, mas laudo apontou 23 lesões por agressão.

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